O DESEMPENHO DO BRASIL NAS OLÍMPIADAS




Fechado o último dia dos jogos olímpico de 2012 e, começamos o balanço e a preparação para 2016. Na rua ouve-se as pessoas dizendo, “que vergonha, o Brasil ficou atrás do Cazaquistão, Irã, Jamaica, etc”. Este comentário é comum entre as pessoas que não acompanham os jogos sempre.
Eu que já vou para a oitava olímpiada, sei que essas 17 medalhas tem um peso muito grande. Em jogos anteriores era raro aparecer um ouro, passar de 10 medalhas, então, coisa de outro mundo. O Brasil começou a mudar essa realidade em Atlanta 1.996, quando conquistou 15 medalhas (3 ouros, 3 pratas, 9 bronzes); em Sidney 2.000 foram 12 medalhas (6 pratas e 6 bronzes); em Atenas 2.004, 12 medalhas, o melhor resultado qualitativo (5 ouros, 2 pratas, 3 bronzes); em Pequim 2.008, 15 medalhas (3 ouros, 4 pratas e 8 bronzes).
O resultado de 2012 foi muito bom, pois em 18 edições dos Jogos conseguimos apenas 108 medalhas (só em Londres os EUA conseguiram 104). Logo, o Brasil conseguiu em Londres 15,7% de todas suas medalhas em uma única edição.
Para 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil tem como meta 30 medalhas. Se considerarmos que em 2008 chegamos a 38 finais e em 2012 apenas 35, não sei se será possível buscar este resultado. A lógica diz que o país sede sempre acumula seu melhor resultado em uma competição, mas o Brasil teve muitos resultados desastrosos em Londres para ser tão competitivo quatro anos depois. Exemplo da natação e da ginástica feminina, que eram certeza de muitas medalhas.
O que o Brasil deveria fazer para melhorar o resultado nos jogos, como fez a china e a Correia do Sul? Em primeiro lugar investir em educação; depois criar incentivos ao esporte, tipo praças de prática esportiva em todos os municípios do Brasil; desenvolver um sistema de jogos escolares como o que já existe, mas com todos os esportes olímpicos e premiação para os professor e escolas vencedoras; fazer uma seletiva dos melhores atletas de cada modalidade e leva-los para um centro de treinamento avançado, como tem com a ginástica em Curitiba; manter um grupo constante de atletas competindo e com treinamentos de alto desempenho. Assim o Brasil tornar-se-ia referência no esporte e poderia ser num futuro não muito distante, campeão olímpico.

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