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Mostrando postagens de abril, 2013

MULTINACIONAIS E SUAS AÇÕES

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 As multinacionais procuram “expandir” suas fronteiras incorporando ao seu discurso elementos do universo simbólico onde vivem e tornando-os parte da retórica organizacional. Ao mesmo tempo, procuram incorporar ao ambiente simbólico das sociedades onde atuam suas próprias definições da realidade, nas quais aproveitam os elementos linguísticos, lógica de imagem e crenças ideológicas de seu país de origem. Por meio da expansão simbólica das fronteiras, as empresas multinacionais compõem suas legitimações tanto para o ambiente enquanto mercado, influenciando na retórica do sistema social local. Os ramos de atividades das multinacionais são retoricamente legitimados em nome dos signos: “tecnologia”, “pesquisa cientifica”, “conforto material”, “progresso” e “alto desempenho”, levam sua “marca” e ideologia para o mundo inteiro. Um segundo tipo de legitimação prende-se à identidade social da organização enquanto subsistema da sociedade e, ainda, se prende à necessidade de just

COMO CALCULAR COTAS DE CARBONO

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Quando se fala em proteger o meio ambiente dez em cada dez camponeses ficam preocupados, pois sempre são eles, os homens do campo, que precisam pagar a conta ou arcar com as conseqüências. Porém, as coisas estão mudando, agora é possível deixar crescer o mato em sua propriedade e ainda ganhar dinheiro com isso. O segredo chama-se seqüestro de carbono. Chama-se seqüestro de carbono a absorção do gás carbônico (CO²) presente na atmosfera pelas florestas, que durante a fase de crescimento, absorvem este gás e liberam oxigênio. Isto quer dizer que florestas em crescimento são fundamentais para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre e para melhorar a qualidade de vida da população. Por esta razão, para proteger a atmosfera seria necessário não só diminuir a emissão de poluentes, mas também preservar as florestas plantando árvores, que ajudam a "limpar" o ar que respiramos. Então, se tem uma inversão da lógica econômica, onde os camponeses farão um benefício para t

BMW em santa Catarina

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Vejo muita badalação na vinda da montadora BMW para Santa Catarina, tanto quanto veio a GM para instalar uma linha de montagem aqui no estado. São sempre as mesmas frases: vamos ser um polo automobilístico; Santa Catarina é um estado estratégico; fomos o escolhido pela infraestrutura; vamos gerar milhares de empregos; temos mão-de-obra especializada, etc. Mas ninguém fala quanto custou à vinda de mais uma montadora para o estado. Lembro que em 1998 o estado do Rio Grande do Sul não aceitou a vinda de uma montadora, pois achou que o “preço” seria muito alto. Ou seja, com as isenções e concessões que seriam dados o estado deixaria de arrecadar tanto que não haveria viabilidade para o projeto na visão do estado, logo não seria interessante. Santa Catarina foi à escolhida por que apresenta uma mão-de-obra muito barata (quando comparado com RS, PR, SP, MG e RJ); apresenta uma boa infraestrutura (portos e rodovias); é sede de alguns fornecedores destas montadoras e, claro, o

100 dias do “novo” Prefeito, ...

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Ainda no período de propaganda eleitoral, ouvíamos que após janeiro de 2013 tudo seria diferente. As coisas pareciam tão fáceis, como ninguém fez nada a respeito da saúde, da educação, mobilidade, etc? Que absurdo! Porém, 100 dias se passaram e nada mudou e, pior, muitas das ações iniciadas foram paradas e aquelas ações milagrosas que iriam resolver os problemas de Joinville, não apareceram, onde estão? Ninguém é tão inocente em pensar que só a mudança de governo vai melhorar ou piorar uma situação, pois como explicar por que os anteriores não fizeram? Queriam perder a eleição? Mas então, por que algumas pessoas acreditam? Talvez por ignorância ou falta de conhecimento? Mas se o resultado fosse diferente o que teria acontecido? Marco Tebaldi Prefeito   Caso este tivesse ganho a eleição, as principais mudanças seriam: - aumento do número de comissionados, - retorno de alguns medalhões ao Governo, - renegociação das contas da Prefeitura. Resultados: - fuga de

AS PEQUENAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS DE JOINVILLE

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Lênin, Chayanov, Marx e tantos outros escreveram sobre o pequeno produtor rural, suas dificuldades de seu aspecto de abandono. Muito tempo se passou e a realidade parece que continua a mesma. O caso do município de Joinville parece um retrato de tantos outros pelo mundo. Mesmo sendo responsável por mais de 95% do PIB do município, a industrialização não foi suficiente para parar a produção agrícola, que embora pequena, concentra uma população humana expressiva. Segundo dados da Fundação IBGE, a população rural de Joinville em 1950 que era de 21.407 pessoas, teve uma significativa queda chegando a apenas 12.477 pessoas em 1991. Porém, em apenas uma década, voltou a crescer e já mostra um número superior a 22.000 pessoas incluindo a população urbana do Distrito de Pirabeiraba. Mesmo considerando a parte urbana de Pirabeiraba, a população joinvilense que reside no perímetro rural e superior a população total de 240 dos 296 municípios catarinenses. Pode-se desprezar este c