A SITUAÇÃO ECOMÔNICA DO BRASIL


 Muito se fala sobre índices econômicos, dados de produção e produtividade e taxas de juros. Mas como eram as coisas no passado?

Num passado não muito distante, o Brasil da década de 60 começou a transição de um país agrícola e rural para um país urbano e industrial. Neste momento havia uma grande necessidade de investimentos do estado para que a economia se desenvolvesse. A propósito, o crescimento da economia do país foi financiado pelo estado e isso deu início ao super-endividamento do Brasil. Colheu-se resultados, principalmente com a urbanização.

 Nos anos 80 e 90, o Brasil teve uma recessão grande, o que fez o crédito, a produção e a produtividade diminuírem e muito, em troca de uma taxa de juros muita alta – a taxa SELIC chegou a superar 60 pontos. Contudo, neste momento ninguém falava de imagem e/ou situação econômica do Brasil.

Na década de 90 do século passado, o Brasil começou a traçar um novo caminho com um sistema econômico estável, com propostas de crescimento sólido e também com uma nova visão macroeconômica.  O Governo Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco adotaram uma política com visão liberal que prega: “a liberdade vai gerar ordem e prosperidade, contudo, está prosperidade pode ser injusta, desigual e instável”; em seguida vem o Governo Lula da Silva e Dilma Rousseff, que dá continuidade ao plano anterior, porém traz uma nova visão econômica a estruturalista: “tem a preocupação de entender os elementos microeconômicos e os novos elementos dentro da empresa, com novos elementos sociais, que vai permitir a prosperidade. Não basta só inovações tecnológicas dentro da empresa, é preciso entender as relações sociais”. Com isso, a economia sai da gaveta e ganha o mundo, alavancando as exportações para novos mercados como África e Ásia. Logo, o patamar de crescimento se eleva.

Se formos comparar a situação econômica do Brasil no atual governo e no governo anterior, é visível a diferença e a evolução do país na atualidade, como pode ser visto no quadro a seguir.

 

Quadro1: Comparativo de dados econômicos:

Informação
Governo atual
Governo Anterior
 Salário Mínimo
R$ 620,00 
R$ 160,00 
 Taxa Selic
7,5 
60 
 Risco Brasil
200 
1500 
 Dólar Comercial
R$ 2,05
R$ 4,50 
Taxa de Crescimento do PIB
3,5%
0,5%
PIB Mundial
14º
Taxa de Inflação
4% aa
4% aa

 

Comparando os dados, o que nem é preciso, percebe-se que a diferença é gritante. Todos os indicadores do atual governo são muito melhores que o anterior ou seja, a linha econômica estruturalista e mais arrojada e traz melhores resultados que a liberal do governo anterior. Se observar por este prisma é fácil entender que a Europa que segue um governo liberal tem como explicar sua crise ao passo que os governos que seguem o modelo estruturalista da China, Brasil, Rússia e outros são mais eficientes em seus indicadores.

 


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