Como o Brasil trata o esgoto sanitário

Para tentar minimizar o problema a ONU
estipulou uma meta para países em desenvolvimento, que faz parte das Metas do
Milênio. Anualmente, estes países, segundo a organização, deveriam diminuir em
2,77% seu déficit em saneamento para que, em 2015, ele fosse a metade do número
inicial.
No caso brasileiro, o déficit atual é
de 49,08% (ANA, 2008), mas ele já foi bem pior. Em 1992, chegava a 63,98%. Ou
seja, quase metade do Brasil não tem coleta de esgoto. De acordo com pesquisa
do IBGE, de 2002, apresentada no Plano Nacional de Recursos Hídricos, 47,8% dos
municípios não coletam nem tratam os esgotos. Entre os 52,2% dos municípios têm
o serviço de coleta, 20,2% coletam e tratam o esgoto coletado e 32% só coletam.

O Prodes consiste na concessão de
estímulo financeiro pela União, na forma de pagamento pelo esgoto tratado, a
Prestadores de Serviço de Saneamento que investirem na implantação, ampliação e
operação de Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), desde que cumpridas as
condições previstas em contrato.
No período de 2001 até 2010 foram
contratadas 42 ETEs, envolvendo um valor total dos contratos de R$ 152,2
milhões, mas que tiveram investimentos para implantação por parte dos
prestadores de serviços de 467 milhões.

Para 2011, a ANA editou a Resolução nº
71, de 14 de março de 2011, que aprovou o Regulamento para o Prodes em 2011. Já
existe orçamento assegurado para as contratações em 2011 de, no mínimo, R$ 40
milhões.
Fonte:
- Trata Brasil: http://tratabr.wordpress.com.
Acesso em 15/05/2011;
-
IBGE: http://www.ibge.gov.br. Acesso em
16/05/2011
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