QUAL É A FUNÇÃO DAS ONGs NA ATUALIDADE?




APREMAVI, APREMA, FUNDEMA, SEMAX, ADEMA, CONDOR, FATMA, IBAMA e outras são exemplos, de entidades que querem preservar o meio ambiente, tanto de forma oficial, na condição de Entidades Governamentais, como de forma particular, as ONGs (organizações não governamentais).
Partindo deste princípio pode se fazer alguns questionamentos: Qual seria a verdadeira função de cada uma delas? Quais são as mais atuantes? Por que elas não se unem em prol de uma mesma causa? São necessárias tantas entidades para resolver o mesmo problema? Se todas cumprem seu papel, por que, então, o problema não é resolvido?
O que se sabe é que essas entidades atuam tanto isoladamente como em conjunto de acordo com as necessidades em seus respectivos municípios e se dividem com as seguintes tarefas. As ONGs denunciam e as Governamentais fiscalizam e autuam. Mesmo assim, em alguns locais existem confusões, pois não se tem certeza se a fiscalização deve ser feita pelo Município, Estado ou União. Também é sabido que o número de pessoas postas em campo para o trabalho é insuficiente, embora todos os esforços são feitos para as resoluções.
Cada região tem suas próprias características e seus problemas mais alarmantes, como por exemplo, a região Oeste e Meio Oeste catarinense sofrem com os dejetos suínos que são jogados nos rios e provocam danos irreparáveis ao ambiente; no Extremo Sul e Vale do Itajaí, o uso de agroquímicos na lavoura de tabaco e arroz; no Nordeste os efluentes líquidos, tanto de fábricas como doméstico (esgoto), são lançados nos rios; no Norte e no Sul o desmatamento e plantio de pinos e eucalipto que provocam problemas ambientais quase irreparáveis como, a degradação do solo a destruição da fauna e flora nativa, além de um desequilíbrio total da paisagem.
Se, por acaso, a preservação da floresta primária não é possível, pode-se criar a mata secundária. Para isso, se faz necessário critério e cuidados, como, por exemplo, sempre fazer uso de plantas nativas, porque se for plantado pinheiros no litoral e jacatirão no planalto, se estará modificando a paisagem que a natureza levou centenas de milhares de anos para desenhar e com uma simples atitude se irá transformar tudo, sem critérios. Será que somos deuses para fazer isso?
Uma solução para a preservação é a criação dos “Parques ou Reservas Ecológicas” como o da Serra das Abelhas em Vítor Meireles, onde se tem a convivência de posseiros com a floresta nativa, neste caso, vivem no local 28 famílias e cerca de 8000 araucárias centenárias em 4,2 mil hectares de terras, preservadas. Segundo os coordenadores do Parque, após a sua criação, até mesmo os proprietários da região optaram por plantio de árvores nativas em suas terras.
As reservas ecológicas no Estado de Santa Catarina são num total de nove. Todas têm em comum uma fiscalização precária. Logo, as reservas ficam à deriva de criminosos que se aproveitam da situação e retiram caça, madeira, palmito e tudo mais o que for possível.
Por que existe o roubo de palmito das reservas? O roubo é incentivado pelo consumo, pois muitas pessoas procuram nos supermercados os vidros de palmito que apresentam o produto bem fininho. E é exatamente este o roubado, pois o palmito deve alcançar 8 centímetros de diâmetro para ser cortado e quando é retirado antes disso ele ainda não teve sua floração, logo não perpetuou sua espécie.
Um Exemplo de boa iniciativa ambiental, do exemplo em preservação, está no Parque Nacional de Aparados da Serra, que comporta o Cânion de Itaimbezinho. O problema ocasionado pelo lixo deixado pelos quase 50.000 visitantes/ano, que estava preocupando os técnicos do IBAMA, foi resolvido com a construção de um hotel no local com infra-estrutura básica, onde os turistas e aventureiros poderão desfrutar de uma boa caminhada, de um bom descanso ou ainda observar o Cânion de 5.800 metros que chega a ter 720 metros de profundidade. As obras custaram cerca de dois milhões de reais. Para auxiliar os aventureiros, surgem tanto em Santa Catarina como no Rio Grande do Sul grupos de ecoturismo que fornecem a estrutura de deslocamento para os visitantes. O exemplo partiu do grupo “Caminhos da Serra” de Praia Grande que já construiu uma casa na montanha. 


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