NESTE FINAL DE SEMANA, VEM MAIS UM HORÁRIO DE VERÃO, MAS POR QUE?
Vem ai mais um horário de verão, de 19 de outubro
deste ano até 15 de fevereiro de 2014, parte do Brasil terá que adiantar seus
relógios em uma hora. Mas, será que isso é necessário? Por que se adota?
O Planeta Terra possui formato geoidal, ou seja, é
uma esfera imperfeita, possuindo um volume pouco superior no hemisfério
setentrional, deixando a porção meridional com uma massa levemente menor. Esse
formato desproporcional da Geóide faz com que, no seu deslocamento pela Órbita
Elíptica, perca o equilíbrio e balance, levando seu eixo central (imaginário) a
sofrer um desvio de aproximadamente 23,5º angulares (equivalente a 2.550
quilômetros de desvio sobre a linha do Equador pela superfície), primeiro em
direção setentrional, depois em direção meridional, tendo sempre um equilíbrio
entre os dois pontos. Então, a cada três meses, a Terra encontra-se em uma
posição diferente, dando origem às estações do ano.
Quando
se está com o ponto máximo de desvio, um hemisfério encontrar-se com mais
iluminado que o outro e, então, chama-se esse ponto de Solstício. O que dá
origem às estações de inverno e verão. Quando há um equilíbrio entre a porção
de luz oferecida aos dois hemisférios, com o Sol passando sobre a linha do
Equador; logo, formando um angulo reto, tem-se o Equinócio, que dá origem às
estações de primavera e outono. 
No caso do Brasil, as regiões mais ao sul como os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, existe até uma significativa diferença entre as horas de presença do Sol no inverno e o verão, uma vez que essa diferença chega a ser de até duas horas, ao passo que no restante do país, a diferença passa a ser de apenas alguns minutos.
Pensando
nos benefícios que isso poderia trazer para a economia do país, mais uma vez
nesse ano, o Governo Brasileiro, instituirá o horário de verão. Mas será que
realmente se tem economia com isso? A economia propriamente dita é muito
pequena, talvez movimentasse Joinville durante dois meses. Deve-se considerar
que essa energia deixará de ser consumida e não exatamente economizada, no sentido
de ser estocada.

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