LÁ VEM A PÁSCOA, POR QUÊ?
A expressão Páscoa, ou Paschoa, tem origem hebraica que significa
passagem. Tanto para os judeus como para os cristãos comemorar a Páscoa é
importante, mas por motivos diferentes.
Para os judeus, a Páscoa significa a saída de seu povo do Egito,
conduzidos por Moisés. Já para os cristãos comemorar a ressurreição de Jesus
Cristo, após sua morte na Sexta-Feira Santa.
Para os judeus a Páscoa era a maior a festa, este período era mandado
celebrar pela lei de Moisés. O povo hebreu comemorou-a pela primeira vez quando
deixou as terras do Egito. Por ordem de Moisés, na noite do 14º dia do primeiro
mês da primavera, cada família, ao pôr do sol, imolou um carneiro escolhido
antes, assou-o e comeu-o com pão ázimo (pão sem fermento).
A cerimônia desta festa tinha um duplo sentido:
- Primeiro era a passagem do anjo que, ferindo os primogênitos (primeiro
filho) dos egípcios, poupou os dos hebreus. Cujas casas estavam pintadas com o
sangue de cordeiro;
- Segundo era a passagem dos judeus do cativeiro à liberdade (fuga do
Egito). Apesar de uma série de novos usos acrescentados, os judeus até hoje
procuram observar, com o máximo rigor possível, os primeiros costumes da sua
Páscoa.
Para os cristãos, a Páscoa é uma recordação da ressurreição de Cristo.
Ela se comemora no domingo seguinte à Páscoa dos judeus.
Depois do Concílio de Latrão (1215), o Papa ordenou que todos os fiéis
que comungassem pelo menos uma vez por ano, no tempo da Páscoa. Esse tempo,
também chamado de Pascal, é determinado pelo bispo de cada diocese, mas
habitualmente compreende à quinzena que precede a festa e a quinzena que a
segue.

Foi o Concílio de Niceia que pôs fim a esses desentendimentos, mandando
toda a igreja celebrar a Páscoa de acordo com o costume romano, isto é, no
primeiro domingo depois do 14º dia do primeiro mês da primavera.
Os gregos-ortodoxos, tanto quanto os latinos, observam até o hoje o
decreto do Concílio de Niceia, mas não admitiu a reforma gregoriana do
calendário (o nosso calendário é o gregoriano), motivo por que a festa dos
gregos-ortodoxos cai doze dias depois da dos latinos.
Para marcar a comemoração da Páscoa, os primeiros cristãos adotaram
lendas e histórias da antiguidade, nas quais se usavam ovos e coelhos para
significar a renovação da vida, como vemos todos os anos quando, depois do
inverno, surge a primavera. Também a ressurreição é uma vida nova, é nascer de
novo depois de ter sido morto e enterrado, como foi Jesus. Com o tempo,
juntaram-se nas festas de Páscoa os ovos e em alguns países surgiu à lenda dos
coelhinhos da Páscoa, que trazem ovos de chocolate ou amendoim para as crianças
que se comportaram bem durante o ano.
Logo, a pascoa é uma festa religiosa comemorada por judeus e cristão do
mundo todo e além do ritual religioso da semana santa: Domingo de Ramos; Missa
de Lava-Pés; Celebração da Morte e Ressureição de Cristo; Missa de aleluia. Tem
a pascoa que é o momento de celebrar o retorno ao tempo comum e comer algumas
guloseimas.
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