MATERIAL DE SANTA CATARINA
SANTA CATARINA NO BRASIL
Santa Catarina é uma das 27 Unidades Políticas da República Federativa
do Brasil e posiciona-se na macrorregião Sul do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), da qual, ocupa apenas 16,57%. O território
Catarinense encontra-se entre os paralelos de 25º57'41" e 29º23'55"
de latitude Sul e entre os meridianos de 48º19'37" e 53º50'00" de
longitude Oeste.
Santa Catarina possui uma das menores desigualdades sociais do Brasil e,
logo, bons indicadores de qualidade de vida. Na tabela 13, você pode ver e
comparar os indicadores de Santa Catarina com os do Brasil.
Tabela 13: Santa Catarina – Indicadores econômicos e de qualidade de
vida
Dado
|
Santa Catarina
|
Brasil
|
População Total
|
6.248.436
|
190.755.799
|
Área (km²)
|
95.703,487
|
8.502.728,269
|
Densidade Demográfica
|
65,29
|
22,43
|
Número de Municípios
|
293
|
5.564
|
IDH
|
0,840
|
0,699
|
Taxa de Analfabetismo
|
4,9%
|
9,7%
|
Taxa de Mortalidade
|
5,4‰
|
6,3‰
|
Taxa de Natalidade
|
13,6‰
|
20,7‰
|
Expectativa de vida
|
75 anos
|
72 anos
|
Pessoas por Veículo
|
1,8
|
2,9
|
Orçamento anual
|
R$ 10,3 bilhões
|
R$1,3 trilhões
|
Número de Deputados
|
40
|
513
|
Fonte: IBGE, 2011; Wikipédia, 2011; Gabinete da Presidência, 2011.
Além da qualidade de vida, também na indústria, na
agropecuária e na silvicultura a força de Santa Catarina é indiscutível. A
indústria de transformação catarinense é a quinta maior do país em número
absolutos de empresas instaladas (43 mil) e de trabalhadores (476 mil). Isso em um
Estado que ocupa apenas 1,1% do território nacional.
Essa força também pode ser vista no comércio
externo, pois são muitas as instituições catarinenses que são vistas e/ou
lembradas no exterior. Exemplo disso, as praias de Balneário Camboriú e
Florianópolis que são tomadas por argentinos, paraguaios, chilenos e uruguaios
todos os anos, também é significativa a presença de turistas europeus em nosso
estado. O comércio externo
catarinense se destaca pela diversidade de produtos e destinos apresentados.
Veja na tabela 5, os produtos e destinos das importações e exportações de Santa
Catarina.
Tabela 5: Os dados são por ordem de tamanho de mercado
Total de
exportações
|
8,2 bilhões de
reais em 2008
|
País
|
Principais
Produtos
|
Estados Unidos
|
Frango inteiro,
cortes especiais
|
Japão
|
Fumo
|
Argentina
|
Motocompressores
|
Holanda
|
Carne suína
|
Alemanha
|
Motores elétricos
|
Reino Unido
|
Blocos de
cilindros, cabeçotes para motores
|
Rússia
|
Carne bovina
|
Hong Kong
|
Grãos de soja
|
México
|
Portas,
caixilhos, artefatos de madeira
|
África do Sul
|
Ladrilhos de
cerâmica
|
O mesmo ocorre para as importações:
Total de
Importações
|
7,9 bilhões de
reais em 2008
|
País
|
Principais
Produtos
|
China
|
Cobre e derivados
|
Chile
|
Matérias-primas
plásticas
|
Argentina
|
Fios de cobre
|
Estados Unidos
|
Pneus para Ónibus
e Caminhões
|
Alemanha
|
Vasilhames
|
Peru
|
Fios e fibras
artificiais
|
Índia
|
Fios de poliéster
|
Itália
|
Fios de algodão
|
Coréia do Sul
|
Trigo
|
Uruguai
|
Malte
|
Fonte: Brasil, 2012
O povo de Santa
Catarina:
Santa Catarina tem uma característica
humana especial, o povo deste estado é único, sem igual em outra região do
país. A população catarinense tem a maior concentração de brancos do Brasil,
apresenta uma distribuição populacional regular em todo o território, logo,
inexistem áreas despovoadas e superpovoadas. As áreas rurais apresentam uma
estrutura social e econômica de boa qualidade.
Apesar da grande concentração de brancos Santa Catarina apresenta grande
diversidade étnica, pois são de origens diferenciadas.
Seus habitantes apresentam influências físicas e culturais de imigrantes
portugueses, alemães, italianos, japoneses, austríacos e poloneses, fato que
reflete diretamente na cultura local. Outros grupos que também têm participação
direta nesta formação peculiar, que são: os indígenas (primeiros habitantes da
região) e os descendentes de africanos.
Assim, a composição étnica do estado catarinense se apresenta da
seguinte forma:
Etnia
|
Percentual
|
Brancos
|
83,85%
|
Pardos
|
12,61%
|
Negros
|
2,86%
|
Indígenas
|
0,26%
|
Amarelos
|
0,41%
|
Sem declaração/outros
|
0,01%
|
Fonte: IBGE, Censo 2010.
Então, o povo catarinense foi formado
pela junção de vários povos, principalmente europeus. Isso quer dizer que temos
um pouquinho de cada cultura e assim constituímos uma cultura muito rica e
própria de Santa Catarina.
A estrutura etária da população catarinense
Santa Catarina possui uma pirâmide etária similar aos dos países
desenvolvidos, com uma base estreita, um corpo volumoso e um ápice bem
alongado. Ou seja, a população de idades menores que 20 anos, chamados de
jovem, vêm diminuindo a cada ano (está nascendo menos gente), enquanto que a
população adulta (de 20 a 60 anos), que concentra a camada de trabalhadores é
bastante volumosa e maior que a primeira. A população de idosos (mais de 60
anos) apresenta um pequeno crescimento, fruto do aumento da qualidade de vida,
porém bem menor que as demais idades, vejam no gráfico a baixo.
A formação humana do estado catarinense
Atualmente a população catarinense apresenta-se com um grande processo
de miscigenação, onde há certa predominância de alemães e italianos, mas no
geral existe até certa homogeneidade. A ampla maioria é formada de brancos
descendestes de europeus, que são operários trabalhadores das indústrias ou
agricultores que trabalham em família no campo.
Santa Catarina teve sua composição étnica totalmente constituída por
grupos exógenos. Então, se juntarmos hábitos, costumes, tradições e conceitos
sociais de portugueses, alemães, italianos, eslavos, japoneses, negros e do
nosso nativo, teremos a caracterização de um novo estado com suas
particularidades. O estado catarinense.
As correntes migratórias internas
Ao longo da história de Santa Catarina, sucessivas correntes migratórias
configuraram a ocupação do território com uma grande diversidade de hábitos e
costumes. Esta contribuição deixou marcas profundas no cotidiano e na economia
e formou um mosaico humano multicultural.
No início eram Gaúchos e Paulistas que vinham para ocupar as terras de
Santa Catarina juntamente com estrangeiros, sobretudo europeus. Num segundo
período, final do século XIX e início do Século XX, eram catarinenses que saiam
para ocupar terras do sudoeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,
Rondônia e outros estados do Norte e centro- Oeste do país.
Hoje, são centenas de paranaenses, gaúchos, paulistas, cariocas mineiros
e outros povos oriundos de outras regiões brasileiras que ocupam atualmente as
terras catarinenses, assim como encontramos centenas de catarinenses vivendo em
outros estados e países.
Os conflitos de colonizador com a população nativa
Os primeiros habitantes do território catarinense
foram Sambaquieros num segundo período os indígenas. Seus ancestrais pré-históricos, que
aqui viveram entre 10 mil e 15 mil anos atrás, deixaram inúmeras inscrições rupestres (desenhos gravadas
nas pedras) em diferentes sítios arqueológicos espalhados pelo Estado. Como
ocorrera em toda a América, os conflitos com os primeiros colonizadores e as
doenças trazidas pelos europeus dizimaram a maior parte da população nativa
original.
Era muito comum a contratação, por parte de fazendeiros, de “bugreiros[1]”
para “limpar” as terras que iriam ser ocupadas. Entre todos, um dos mais
conhecidos, destacou-se Martin Bugreiro, que dizem ter matado mais de 100 mil
nativos no Vale do Itajaí.
Os Portugueses classificavam de “bugres” os nativos mais bravos que não
aceitavam a colonização e ‘Índios” os mansos que aceitavam ser escravos e a
presença dos europeus, entre os quais “Índio Condá” é o mais conhecido por ser
uma espécie de interlocutor entre os brancos e os nativos na região de Chapecó.
A influência da Guerra do Contestado e da República Juliana na formação
da identidade catarinense
Em terras catarinenses ocorreu uma das maiores Guerras que já aconteceu
no espaço brasileiro - A Guerra do Contestado. Este foi um conflito armado que
ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916.
Este conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que viviam em terras
do oeste catarinense e forças militares dos poderes federal e estadual. O nome
de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa
territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
Tudo começou porque a estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do
Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos
coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do
governo. Para que a construção da estrada de ferro fosse efetuada, milhares de
família de camponeses perderam suas terras. Este fato gerou muito desemprego
entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o
aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do
Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular,
ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo
novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade
justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de
seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram
prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da
revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
Com o fim da Guerra, os camponeses que perderam suas terras
espalharam-se por toda Santa Catarina, dando origem aos trabalhadores sem
terras e aos moradores das periferias das grandes cidades.
A República Juliana foi declarada durante a revolução farroupilha que
estourava no Rio Grande e, naquele momento, estendera-se até Santa Catarina.
Veja mais em: Guerras e Conflitos
Este movimento Revolucionário objetivava libertar aquela província de um
controle econômico do governo imperial, considerado intolerável pela população
do Rio Grande do Sul, e era alimentado por ideais republicanos e federalistas,
sob o comando do coronel Bento Gonçalves. Em Santa Catarina, especialmente nas
regiões mais próximas do Rio Grande, como Laguna e Lages, o número de
simpatizantes pela causa rio-grandense aumentava, incentivados por famílias
fugitivas gaúchas que haviam escapado às perseguições e à Guerra dos Farrapos.
Lages foi ocupada pelos farrapos em 1838 e declarada parte da República
Rio-grandense, que já havia sido declarada. No ano seguinte, liderados pelo
italiano Guiseppe Garibaldi, os farrapos invadiram Laguna pelo mar. E chegaram
por terra comandados por Davi Canabarro. Apoiados pela população estabeleceram
uma república com o nome provisório de Cidade Juliana de Laguna, presidida por
Canabarro.
A reação do governo Imperial imediata, com 400 homens vindos do Rio de
Janeiro e 3.000 de Santa Catarina, 20 navios cercaram Laguna e pelos caminhos
diplomáticos acabaram com a resistência dos republicanos. Os demais
revolucionários de Laguna foram derrotados por tropas navais do governo
brasileiro, fazendo Garibaldi e sua companheira Anita refugiarem-se no Rio
Grande, de onde saíram para lutar na Itália.A instalação da República Juliana
de Laguna, ainda que por pouco tempo, foi uma das páginas mais gloriosas da
história catarinense, projetando internacionalmente o nome de Anita Garibaldi,
denominada a Heroína dos Dois Mundos.
Então, tanto a Guerra do Contestado como a Revolução farroupilha fazem
parte de uma página rica que é a história de Santa Catarina.
A vegetação Catarinense:
Define-se vegetação como o conjunto dos vegetais nativos de uma região
que varia de acordo com o relevo, com o clima e com o tipo de solo nele
existente.
Em Santa Catarina, encontramos as seguintes formações de vegetais:
- Mata Atlântica: é uma floresta situada no litoral e se
estende pelo interior da bacia do Itajaí. Nesta formação, encontramos o louro,
o ipê e madeiras de grande valor econômico. A extração destas madeiras alimenta
a indústria de fabricação de móveis e produção de lenha e carvão vegetal.
- Mata Subtropical: localizada nas proximidades da
bacia do Rio Uruguai. As principais espécies encontradas são: peroba, figueira,
palmeira, canela, entre outras. O solo é rico e muito aproveitado para a
agricultura.
- Mata das Araucárias: cobre a maior parte do Estado e
tem grande valor econômico. Recebeu este nome devido à presença do
pinheiro-do-paraná. Nesta mata, encontramos também erva-mate, imbuia, palmeira
e cedro. A imbuia é muito utilizada na fabricação de móveis. Da erva-mate se
faz-se chá e chimarrão.
- Campos de altitude: em regiões de maior altitude
encontramos uma pequena formação de campos. A maioria dos campos de Santa
Catarina se apresenta com formações de gramíneas e de pequenos arbustos. Além
da criação de gado, desde os tempos coloniais, os campos catarinenses foram
também pouco a pouco sendo ocupados pela agricultura.
- Vegetação litorânea: é encontrada na faixa costeira e
é caracterizada pelos mangues, onde encontram-se os vegetais comuns aos
terrenos alagadiços.
- Faxinais: são as áreas com intermediárias entre
florestas e campos que produzem lenha miúda, onde predominam o guaraperê, os
guaramirins, os taquaris e os carazais.
O crescimento da pecuária e o desmatamento:
Com a produção econômica em Santa Catarina, parte da natureza teve que
ser substituída, então é comum vermos construções próximas às praias e rios e
também, desmatamentos para introduzir a agricultura e a pecuária.
Claro que precisamos nos alimentar. Porém, devemos perguntar: não existe
outro meio de produzir alimentos além do desmatamento?
Claro que sim, existem técnicas e manejos de solo que permite plantar,
colher e criar animais sem grandes impactos ao meio ambiente. Contudo, a
prática da agricultura e pecuário de exploração ou subsistência em Santa
Catarina e antiga, anterior à descoberta dessas novas tecnologias.
A silvicultura e o impacto ambiental:
Como grande parte de nossas florestas foi derrubada, a parcela que não
será usada pela pecuária e agricultura, usa-se com a silvicultura, isto é,
novas árvores são plantadas para explora-las economicamente. Em nosso estado
além de silvicultura pratica-se também o reflorestamento, usam-se especialmente
o pinheiro, o eucalipto, a acácia-negra e árvores frutíferas. Porém, o
reflorestamento não resolve o problema do equilíbrio do meio ambiente, Isso
ocorre porque, com a extração de muitas espécies de árvores, os animais não
conseguem se adaptar ao novo meio ambiente.
A hidrografia Catarinense:
A água pode ser encontrada no nosso planeta em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. A troca deste estado ou o caminho percorrido para chegar até nós, se dá pelo processo que chamamos de “Ciclo da água” ou “Ciclo hidrológico”. Por meio desse ciclo a água passa pelos estados líquido e gasoso de forma que vai sempre se renovando a cada ciclo completo. Em regiões muito frias do planeta (Polos e Montanhas) ela pode ser encontrada em estado sólido.
Quando a terra estava se formando a superfície do planeta era muito
quente e toda a água existente estava na forma de vapor. Pode-se afirmar que o
ciclo da água começou com um processo chamado de condensação: a passagem do
estado gasoso para o estado líquido. Nesse caso, a água se condensou devido à
diminuição de temperatura ocorrida na superfície do planeta, que possibilitou
que o vapor de água passasse para o estado líquido.
Atualmente, isso acontece quando o vapor de água chega a certa altura. A
temperatura cai e a água condensa, passando para o estado líquido em pequenas
gotículas que vão se juntando e movimentando por causa da ação dos ventos e das
correntes atmosféricas e formando as nuvens. Por fim, elas caem na forma de
chuva (precipitação).
Ao cair às águas vão para os rios, ou para lençóis subterrâneos e depois
para os rios e mares, oceanos e lagos. Lá ela fica novamente exposta à ação do
sol que a esquenta transformando-a novamente através do processo de evaporação:
passagem do estado líquido para o gasoso.
As bacias hidrográficas em Santa Catarina;
Define-se bacia hidrográfica como um conjunto de rios cujos cursos (ou
leitos) se interligam. Ou seja, é um conjunto de terras drenadas por um rio
principal e seus tributários (afluentes, subafluentes etc.).
As bacias são formação que se dão por meio dos desníveis dos terrenos
que direcionam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais
baixas. E é essa tendência que a água tem em seguir uma determinada orientação
dada pelo relevo e pelo efeito da gravidade pode ser chamada de bacia
hidrográfica.
As principais bacias hidrográficas em Santa Catarina são as Bacias
secundárias do Sudeste e a Bacia Platina. No conjunto de Bacias do
Sudeste, os rios que deságuam diretamente no mar. Os principais rios desta
bacia são: Araranguá, Cubatão Norte, Itajaí-Açú, Itapocu, Tijucas, Tubarão,
Cubatão Sul, Mampituba e Urussanga.
A Bacia Platina e dividida em Bacia do Paraná, do Paraguai e do Uruguai.
Em Santa Catarina a Bacia do Rio Paraná é Representada pela Sub-Bacia do
Iguaçu, cujo principais rios são: Iguaçu, Negro, Negrinho, Preto, São João,
Canoinhas, Paciência, Timbó e Jangada. A bacia do Uruguai é composta pelo Rio
Uruguai e seus afluentes, onde se destacam os rios Canoas e Pelotas, das Antas,
Chapecó, Irani, Lava-Tudo, do Peixe, Jacutinga e Peperi-Guaçu.
O potencial hídrico para a produção de energia;
Santa Catarina tem muitos rios de planalto, que facilitam a produção de
energia, mas mesmo assim, o estado produz 80% do total do consumo interno de
energia elétrica. Ou seja, Santa Catarina é importadora de energia elétrica.
As usinas hidrelétricas que atual em Santa Catarina são:
Usina Hidrelétrica
|
Rio
|
Produção (MW)
|
Itá
|
Uruguai
|
1450
|
Machadinho
|
Pelotas
|
1140
|
Campos Novos
|
Canoas
|
880
|
Foz do Chapecó
|
Uruguai
|
855
|
Barra Grande
|
Pelotas
|
708
|
São Roque
|
Canoas
|
214
|
Garibaldi
|
Canoas
|
150
|
Salto Pilão
|
Itajaí-Açu
|
182
|
Quebra Queixo
|
Chapecó
|
150
|
Com os novos empreendimentos que estão para ser construídos – Usinas de
Garibaldi, São Roque e pai Querê, complexo eólico da Serra do Rio do Rastro e
as PCHs – Pequenas Contrais Hidrelétricas, o estado passará a ser exportador de
energia.
A indústria e a poluição hídrica;
Um dos grandes problemas para a hidrografia de Santa Catarina diz
respeito à poluição dos corpos hídricos. Os rios e mananciais na região de Criciúma
sofrem com os resíduos da mineração; na região do Vale do Itajaí e Nordeste
Catarinense, os corantes lançados nos rios comprometem suas águas; no Planalto
os resíduos das industrias madeireiras; em todo o estados, nas principalmente
no litoral, o lançamento de esgoto sanitário lidera os problemas
ambientais, mas nada é tão significativo quanto aos resíduos da agroindústria
que são lançados nas regiões oeste e extremo oeste.
A criação de gado de forma intensiva e o processamento de produtos
agropecuários têm proporcionado sérios problemas de poluição para o solo e em
águas superficiais e subterrâneas. Como os resíduos de atividades
agroindustriais apresentam, em geral, grande concentração de material orgânico.
Seu lançamento em rios pode proporcionar grande decréscimo na concentração de
oxigênio dissolvido nesse meio, provocando a morte de peixes.
Em caso de lançamento de grandes cargas orgânicas, além de proporcionar
a morte de animais, pode provocar a exalação de mau cheiro e de gases
agressivos, causando assim, a morte do rio.
O relevo Catarinense:
O mapa de relevo de Santa Catarina mostra uma regularidade para com a
paisagem brasileira. As altitudes mais elevadas não ultrapassam a 2100 metros e
em poucos casos ultrapassam a 1500 metros. Portanto, as altitudes são modestas.
Isso reflete o fato de ser o relevo brasileiro formado por solos de datação
antiga, na maioria dos casos formados nas primeiras eras geológicas e alguns
poucos casos em eras mais recentes. O que transforma nossos solos em sua ampla
maioria aptos para a agricultura.
Em âmbito geral as unidades geológicas do relevo de Santa Catarina são
assim divididas:
1. PLANÍCIE
LITORÂNEA
Localizam-se na encosta dos Planaltos e Serra do Leste, evidentemente
bem próximo ao mar, junto ao litoral.
A planície Litorânea apresenta larguras bastante variadas, alargando-se
em alguns lugares como no vale do Itajaí, onde chega até as proximidades da
cidade de Ibirama, com mais de 100Km de extensão; no vale do Itapocú, chegando
até a cidade de Corupá; e no vale do rio Tubarão a planície se abre no litoral,
adentrando para o interior e vai até quase a cidade de Santa Rosa de Lima.
Porém, em algumas regiões ela se estreita muito, como acontece na região
da Serra do Tabuleiro, desde a parte Sul da Grande Florianópolis até a cidade
de Garopaba onde não tem mais de 15 Km de largura.
Foi pelo litoral que os primeiros colonizadores chegaram em nossas
terras e por isso, quase todas as principais cidades do estado, Florianópolis,
Joinville, Blumenau, Itajaí, Criciúma e Tubarão, ai estão localizadas.
2. PLANALTOS E SERRAS
Localizados na encosta do litoral, como se fosse um contraste junto com
a planície costeira.
Estas Serras estendem-se desde o Nordeste até o Sudeste do estado. No
Nordeste, onde aparece com destaque, chame-se Serra do Mar, e vai tendo nomes
locais, como Serra de Jaraguá, do Tabuleiro,…, porém, com altitudes menores.
Esta formação se estende no sentido longitudinal e sofre um rompimento no vale
do Itajaí. Já no Sudeste reaparece com toda a sua pomposidade e recebe o nome
de Serra do Rio Do Rastro, onde apresenta suas maiores altitudes, como o Campo
dos Padres que aparece com uma altitude de 2.084m e o Pico da Igreja com
1.850m. Há precipitação de neve durante o inverno e chama a atenção de inúmeros
turistas. Está formação se destaca por ser o divisor de águas de Santa
Catarina.
3. PLANALTO
CENTRAL
Forma-se uma elevação que começa em uma linha imaginária longitudinal
desde a Serra do Rio do Rastro até a Serra do Espigão e vai no sentido transversal
até a Serra da Fortuna. O destaque do relevo desta região acaba sendo a
presença de muitos Planaltos como o de Lages, de São Bento, de Lages, de São
Joaquim e de Planalto de Canoinhas, embora esse esteja na configuração da
Depressão.
As Serras, em menores proporções do que os Planaltos, aparecem com
destaque como é o caso da Serra Geral, que corta o centro do Estado; a Serra do
Espigão, próximo à Caçador e a Serra da Fortuna que é a mais elevada desse
contexto. Ela situa-se na fronteira política com o Estado do Paraná e por isso
ganha mais importância naquele Estado, isso porque a cidade de Palmas, que é a
mais fria cidade paranaense, se encontra sobre essa Serra.
4. PLANÍCIE
DO VALE DO RIO URUGUAI
Nesta região encontramos um relevo com formas baixas, onde predominam
altitudes de até 200m, em alguns pontos chega até 400m. Porém, em raros casos.
Essa região não chega a ser muito diferente do litoral, pois o clima e o mesmo,
a pluviosidade e a umidade também.
Por ser basicamente constituído de terrenos areníticos-basálticos a
região é muito aproveitada com a agricultura.
As áreas de preservação:
Segundo o Ministério do Meio-ambiente e Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais, Santa Catarina é o estado com a maior área de preservação ambiental
do país, com 34% de sua Mata Atlântica intacta. Para entender o quanto isso é
representativo, o Brasil inteiro possui uma área de preservação inferior a 5%.
A FATMA – Fundação do Meio Ambiente, foi criada em 1974 e até o ano de
2003 contava com apenas cinco parques ecológicos, sendo que o último havia sido
criado há cerca de 20 anos. Nos últimos 8 anos foram criados quatro parques
ecológicos.
Parques Nacionais e Estaduais em Santa Catarina:
- Parques das Araucárias – São
Domingos;
- Parque do Fritz Tzplaumann –
Concórdia;
- Parque do Rio Canoas – São
Bonifácio;
- Parque estadual da Serra do
Tabuleiro – Grande Florianópolis.
- Parque Nacional de São Joaquim –
Bom Jardim da Serra;
- Parque nacional de Aparados de
Serra – Praia Grande;
- Parque Acarai – São Francisco;
- Parque da Serra Furada – Grão-Pará;
- Parque Estadual Rio Vermelho –
Florianópolis;
- Reserva Biológica Estadual do
Sassafrás – Benedito Novo;
- Reserva Biológica Estadual da
Canela Preta – Botuverá.
A pecuária
De todos os estabelecimentos agropecuários
catarinenses, 89,5% têm menos de 50 hectares. Esses pequenos estabelecimentos
são responsáveis por 70% da produção agropecuária de Santa Catarina. São
mais de 240 mil pessoas empregadas no setor, 17% da força de trabalho do
Estado.
Santa Catarina é um dos maiores produtores e exportadores de suínos e
frangos do Brasil. O sucesso destas atividades se deve a um eficiente sistema
de integração entre empresas agroindustriais e produtores rurais.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de ostras e mexilhões
cultivados. A atividade envolve cerca de mil famílias, resultando em torno de 6
mil empregos diretos e indiretos. A área total de criação atinge 900 hectares,
divididos em 12 parques aquícolas. Mais de 90% da produção brasileira saem de
águas catarinenses, num volume anual de cerca de 15 milhões de toneladas.
A bovinocultura
O intenso processo de seleção genética dos rebanhos tem levado a
progresso considerável para características produtivas de leite e carne em
Santa Catarina. Entretanto, as estratégias de melhoramento genético precisam
ser cuidadosamente estudadas, procurando-se antecipar às necessidades futuras
do produtor, a fim de colocar à disposição destes animais que possam ser mais
lucrativos dentro de um cenário de mercado futuro, visto que os ganhos ocorrem
somente em longo prazo.
Em termos de características produtivas, parcela considerável dos
produtores de leite em Santa Catarina, assim como na maior parte do país, tem
dado ênfase no melhoramento genético para produção de leite, relegando para um
segundo plano os componentes do leite gordura e proteína. Este fato está
relacionado às peculiaridades do mercado de leite no Brasil, o qual, em sua
maioria, não remunera adequadamente a composição do leite.
Como consequência observa-se, na maioria dos trabalhos publicados no
Brasil, que os teores de gordura e proteína do leite são relativamente baixos.
Entretanto, considerando que o retorno do melhoramento genético só aparece após
alguns anos, com produção de leite iniciando somente 3 anos após a inseminação
(tempo para gestação + crescimento da novilha), precisamos levar em
consideração que a exportação brasileira de lácteos vem crescendo muito nos
últimos anos, superando os 150 milhões de litros de leite em 2010.
A avicultura
A criação de aves sempre foi um expoente em terras catarinenses, na
década de 70 deixou de ser uma atividade de subsistência e passou a ser uma
atividade econômica comercial. Com o crescimento do consumo em todo o país,
também houve uma expansão na criação de aves no estado e os frigoríficos se
prontificaram a dar auxílio aos criadores para garantirem a produção.
Os frigoríficos fazem uma parceria com os produtores, eles oferecem os
pintos, a ração a preço de custo, o auxílio de um médico veterinário e ainda a
garantia da compra por um preço considerado justo; ao passo que os produtores,
em geral pequenos agricultores que procuram diversificar sua rentabilidade,
fornecem a mão-de-obra.
Sempre houve uma grande dificuldade para os produtores conseguirem boas
matrizes, porque essas são importadas quase sempre dos Estados Unidos ou da
Europa e o custo sempre cresce com a importação. Também os dejetos
apresentavam-se como um empecilho. A “cama” (expressão usada para designar a
solução formada pela sobra de ração e fezes) já à muito tempo é comercializada
como adubo orgânico.
Contudo Santa Catarina ainda é o Estado com maior produção de carne de
aves, sendo o maior criador de frangos, galos, perus, marrecos, gansos e patos;
o segundo maior em galinhas, codornas e pintos.
Santa Catarina também é o Estado sede dos maiores frigoríficos do país,
como o Perdigão e o Sadia, que juntaram-se em 2012 criando a uma das maiores
empresas alimentícias do mundo, a BR-FOODS.
Ainda no ramo de avicultura, uma associação que parecia inútil
transformou-se em uma grande fonte de renda para os pequenos produtores de
arroz em todo o Estado. Trata-se da introdução da criação de marrecos junto à
plantação de arroz. O marreco precisa de banhado e água para tirar seu
sustento, o arroz também. Então o habitat poderia ser dividido pelos dois. O
marreco se sustenta de insetos e alevinos que habitam os arrozeirais e ainda
ajuda na adubação, isso faz o arroz estar livre de alguns predadores e ainda
ter um crescimento superior.
Apicultura
Com tanta diversidade na fruticultura catarinense e com a variação
agrícola existente, não poderíamos deixar de ter uma criação de abelhas. O
estado catarinense é o maior produtor de mel do país. A apicultura em Santa
Catarina foi introduzida pelos imigrantes alemães e sempre ficou mais ou menos
estagnada. Com o advento da globalização, este mercado ganhou espaço. Hoje,
Santa Catarina é exportadora de mel de abelha para vários países. As maiores
áreas de produção são a Serra do Tabuleiro, a Região Sul, Sudeste, Extremo Sul
e Meio Oeste. Principalmente nas regiões onde há o plantio de maçãs e
eucaliptos, pois esses vegetais facilitam a pratica da apicultura.
A INDÚSTRIA CATARINENSE
A indústria representa 43,1% do PIB catarinense e se destaca pela sua
diversidade. Tem-se uma variedade industrial em cada região do Estado. 19 das
500 maiores indústrias do Brasil atuam em Santa Catarina, na grande maioria são
indústrias que nasceram no próprio Estado.
Um exemplo disso é a dependência de Botuverá para com o
extrativismo de calcário, pois esse é o único produtor do Estado, a exploração
é feita pelo Grupo Votorantim, com sede em São Paulo.
Blumenau sempre foi o maior centro econômico do Vale do Itajaí e a capital
têxtil de Santa Catarina. Indústrias como a Teka, Hering (a maior malharia do
Mundo e 2º maior fábrica têxtil da América Latina), Artex, …, são alguns
exemplos desse poder.
Blumenau também é sede do grupo Bunge, que é um dos maiores do Mundo na
área alimentícia.
Canelinha tem como importância econômica, a indústria cerâmica. Grandes
grupos como a Portobelo, estão sediados na cidade e movimentam a economia
local.
Capinzal é um exemplo de destaque na agroindústria, pois, nesta cidade
temos uma filial do frigorífico Perdigão, que é o maior abatedor de aves do
mundo.
Chapecó é a capital do Oeste catarinense e por isso passa a ser alvo de
muitos migrantes. A indústria alimentícia principalmente os frigoríficos, como
o Chapecó, o Seara, se destacam nesta cidade. A indústria da construção
civil também ganha destaque.
Criciúma sofreu muito com o fechamento da mineração na região Sudeste do
Estado, porém, a indústria cerâmica como o grupo Eliane (2º maior grupo
cerâmico do Mundo), Cegrisa e Ceusa, absorveram a mão-de-obra local.
Nos últimos anos a indústria têxtil também está crescendo na
cidade e já faz de Criciúma um expoente regional.
Itajaí se responsabiliza por mais de 25% da captura de sardinhas do país,
logo, se faz necessário a industrialização. E esse é o destaque industrial
dessa cidade.
Jaraguá do Sul destaca-se em dois ramos bem distintos; o têxtil, onde encontramos
grandes empresas como a Malwee e a Marisol; e o ramo elétrico. Neste, Jaraguá
se destaca como um dos principais centros do país. As principais empresas são a
Weg e a Kohlbach; temos ainda a Tramontina que é a maior fábrica de utensílios
domésticos em aço inox do país e ainda outras empresas importantes, como no
ramo alimentício onde destacamos algumas fábricas de refrigerantes.
Joinville, é a cidade com maior produção industrial do Estado. Nesta cidade
produz-se aproximadamente 20% de tudo o que sai de Santa Catarina; e também a
maior diversidade industrial entre as cidades catarinenses.
Em Joinville encontramos indústrias têxteis, como a Döller, a Lepper, a
Iracema,…; indústrias metalúrgicas, como a Ciser, a Tupy,…; e ainda Cônsul e
Embraco (eletrodomésticos), Tigre e Akros (plástico), Buschle Lepper
(químico),….
A cidade está calcada em uma variedade incontestável e isso passa a ser
importante, pois, dificilmente Joinville terá uma crise de empregos, a não ser
que todo o país esteja, caso contrário sempre um segmento da indústria está
dispensando e outro contratando.
Lages se destaca por possuir a Celucat do grupo Klabin que é um dos
principais produtores de papel, papelão e celulose a nível nacional. Também
destaca-se a Minusa, produtora de peças para tratores.
Em Rio do Sul temos a metal ciclo que é responsável por
70% da produção nacional de pedais e descansos para bicicletas.
O município de São João Batista é o grande produtor de
calçados de Santa Catarina, cerca de 80% da receita industrial do município é
proveniente desta base, que emprega 2% da população economicamente ativa.
São Bento do Sul continua sendo a capital catarinense da indústria moveleira, são
aproximadamente 17000 trabalhadores que movimentam a economia municipal.
Segundo um dos diretores da Artefama, que é a maior exportadora de móveis do
país, nossas indústrias competem muito lá fora, porém, não atendem o mercado
interno e por isso são dependentes da flutuação das exportações.
Na cidade de Otacílio Costa temos a Igaras, fábrica de
papéis para embalagens, que com os seus 2600 empregados é o 2º maior produtor
do país.
Temos ainda outras cidades com potencial industrial, contudo ressaltamos
os principais pontos de algumas cidades, que são destaques a nível estadual e
até nacional.
Santa Catarina apresenta uma divisão muito interessante na sua estrutura
industrial. Aquela crença popular de que uma fábrica puxa a outra, parece que
aqui se tornou verdade.
Podemos dividir as industrias catarinenses em quatro grandes blocos bem
distintos, conforme sua aptidão e região de atuação.
A Região Nordeste
apresenta a maior concentração industrial do Estado e parece que aqui a regra
se diferenciou. Temos uma enorme diversidade quanto à produção. São ramos bem
distintos como têxtil, alimentício, elétrico, químico e tantos outros que se
destacam como os mais emergentes dessa miscelânea industrial. Mesmo assim
alguns ramos se sobressaem como o elétrico que é exemplo nacional.
Tanto Joinville, quanto Jaraguá do Sul, que são os dois maiores parques
industriais da região, possuem facilidade de exportação devido ao porto de São
Francisco do Sul que tem uma boa infra-estrutura.
Portanto, o Nordeste se destaca pela diversidade industrial.
Sul, após o fim
do ciclo carbonífero, teve que reestruturar toda a economia regional. Com
isso a indústria cerâmica se fortaleceu e hoje tanto Criciúma, quanto Urussanga,
Içara, Tubarão, Morro da Fumaça e outras cidades, vivem economicamente voltados
à produção cerâmica. Embora a indústria têxtil comece a aparecer, ainda é cedo
para afirmarmos que ela disputa espaço com os grupos cerâmicos.
Portanto, o SuLlse destaca pela industria cerâmica.
No Vale do
Itajaí, a indústria têxtil tem a supremacia, chega a produzir 15% do total
têxtil do país e é, portanto, um dos maiores parques industriais da América
Latina. Tanto em Blumenau, quanto em Brusque, Gaspar, Pomerode e outras
cidades, as fábricas têxteis estão presentes e dominam a economia
regional. Brusque, inclusive tornou-se um dos maiores centros comerciais do
país.
A indústria têxtil do Vale do Itajaí, assim como de todo o país, está
passando por uma grande crise financeira. Muitas empresas estão saindo do
Estado, muitas fábricas fechando, muitas pessoas perdendo seu emprego.
Portanto, o Vale do Itajaí se destaca pela indústria têxtil.
As regiões Oeste
e Meio Oeste, possuem uma característica econômica muito parecida, diríamos até
igual. Nestas duas regiões as industrias alimentícias são as mantenedoras da
estrutura econômica.
As agroindústrias, como são denominadas na região, fazem um processo
associativo e garantem tanto o emprego para os operários nos frigoríficos,
quanto o emprego do produtor no campo. Portanto, constituindo um ramo
importante na economia, pois, abriga dois setores.
Portanto, o Oeste e Centro Oeste se destaca pela agroindústria.
Poderíamos ainda incluir o ramo madeireiro, papeleiro, moveleiro,
leiteiro e ainda outros. Porém, a amplitude desses ramos não permitem tal
destaque, por isso não o fizemos.
Merecem destaque sim, o ramo turístico e pesqueiro, que possui sua maior
estrutura no litoral. Pela própria cultura, quase que todo o litoral tem na
pesca a base de sustento de muitas pessoas e o turismo seria a conseqüência de
tantas belezas que possuímos, que inclusive são destacados em outros capítulos.
Portanto o litoral se destaca pela pesca e turismo.
Os portos catarinenses
Porto de São Francisco do Sul: É o principal porto
graneleiro catarinense e essencialmente exportador. Administrado pelo Governo
do Estado de Santa Catarina, recebe embarcações com até 12 metros de calado.
Porto de Itajaí: Ocupa a terceira colocação no ranking
nacional de exportações de contêineres. Os 740 metros da estrutura de seu cais,
com 10 metros de calado, têm condições de receber, em média, três cargueiros
simultaneamente.
Porto de Imbituba: Gerenciado pela iniciativa privada,
é um dos principais suportes da economia do Sul catarinense. Com cais de 300
metros de extensão, área terrestre de 1,55 milhão de m² e área aquática de 750
mil m², permite a operação de embarcações com até 10 metros de calado em seus
quatro berços de atracação.
Porto de Navegantes: Empreendimento privado, o
mais novo porto de Santa Catarina – Terminais Portuários de Navegantes S.A.
(Portonave) – iniciou suas atividades em outubro de 2007, no município de
Navegantes.
Porto de Itapoá: O mais novo empreendimento do
setor portuário do Sul do Brasil, é um terminal privativo de uso misto para a
movimentação de contêineres. A empresa tem como missão fornecer soluções
logísticas com agilidade e eficiência. Com localização geográfica estratégica,
condições naturais de profundidade e águas calmas da Baía da Babitonga o
terminal é adequado para receber navios de grande porte, de até 9 mil TEUs.
Você é demais!
ResponderExcluirOlá, caro colega :)
ExcluirOlá, melhor representante
ExcluirVocê é 10!
ResponderExcluir