JOINVILLE E A GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA
Nos
últimos dias tornou-se comum dizer que o Brasil têm inúmeros problemas e que há
enormes dificuldades em serem solucionados, seja devido ao descaso do governo,
aos problemas com a corrupção ou ao pouco tempo para colocar em prática
políticas públicas que precisam ser implantadas em longo prazo.
Contudo,
a melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa
vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além
disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de médicos
estrangeiros para o país reacendeu a discussão, porém, deu um melhor
diagnóstico nos resultados existentes.
Historicamente,
a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento
conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de
1970, que vem do antigo INPS.
A
implantação deste Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro,
porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus
princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade
e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira, sem restrições.
Para
que possamos garantir saúde pública de qualidade a toda população, o país ainda
precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em
contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura
nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no
SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os milhares de
brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
Se
quisermos entender a dimensão do SUS, de acordo com o Ministério da Saúde, o
Sistema Único de Saúde é considerado o maior sistema público de transplantes de
órgão do mundo, e, em 2014, respondeu por 98% do mercado de vacinas e por 97%
dos procedimentos de quimioterapia, tendo atendido entre 2010 e 2012 mais de
32,8 milhões de procedimentos oncológicos.
No
entanto, o primeiro desafio do SUS esbarra no suporte dos postos e centros de
saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família, já que, se estes
serviços funcionassem plenamente, seriam capazes de atender e resolver 80% dos
problemas de saúde da população, desafogando assim os hospitais e clínicas
especializadas, que poderiam dar mais atenção aos casos de maior complexidade.
Mas
por que não funciona, então? É que muitas vezes, as doenças dos pacientes
encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na
área da prevenção ou se tratadas em estágio inicial.
Infelizmente,
o Brasil ainda tem muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais
foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em
postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de
médicos.
Não
basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública, como a construção de
hospitais, de PAs, é preciso sim, reverter a má distribuição dos recursos e
melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas, para que se possa
universalizar o atendimento com qualidade.
Novamente, nesta semana, voltou-se a
falar em construir um novo hospital público em Joinville. Jurei que não ia mais me pronunciara a
respeito, mas não dá para cumprir este juramento, pois são tantas besteiras
ditas que me obrigo a falar.
Que a saúde em Joinville não está boa,
ninguém precisa falar, mas as soluções apresentadas são sem fundamento. Hoje
Joinville gasta mais de 35% do seu orçamento com saúde, sendo que deveria
gastar 15% e pode ser gasto 50% que não se resolve com estas ações paliativas,
o que precisa ser feito para resolver de vez o problema, são três ações
administrativas:
- A Criação do Cadastro Único da
saúde: nas vésperas de feriados os PAs estão vazios, quem não acredita pergunte
á quem trabalha na saúde. No dia seguinte de um feriado ou na segunda-feira
pela manhã o volume de atendimento é duas ou três vezes superior ao limite máximo.
Com o cadastro único, as pessoas que procuram o PA por causa de uma dor de
cabeça oriunda de um porre do domingo não seriam atendidas como doentes e
assim, eliminaria muito dos atendimentos. Assim como eliminar os doentes profissionais, aqueles que vão num
PA pegam remédio não tomam, vão em outro e repetem a ação;
- A finalização das obras do Hospital Regional
Hans Dieter Shmidt: moro em Joinville a mais de 30 anos, mas desde que cheguei
em Joinville o Hospital Regional está em obras e nunca conclui as duas alas que
faltam para que o atendimento seja de 100% de sua capacidade. Logo, boa parte
das pessoas que ficam nos corredores do são José poderiam ser internadas ou
pelo menos atendidos no Regional;
- A volta do Hospital Dona Helena como
filantrópico: há vinte anos atrás quem ficava doente em Joinville podia ir a um
dos três Hospitais existentes – o Regional, o São José ou o Dona Helena. Mas o Hospital
Dona Helena, que é um Hospital filantrópico optou por outras formas de
filantropia e não o atendimento ao público do SUS, com isso superlotou os
outros Hospitais. Caso o Hospital Dona Helena volte a atender o público do SUS,
pelo menos 1.000 pessoas por ano deixariam de ir ao São José.
Ou seja, são ações administrativas que
podem resolver o problema da saúde em Joinville e não aplicação de dinheiro,
pois as verbas públicas são poucas e devem ser aplicadas com mais eficiências.
A saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de mais atenção dos órgãos competentes. A realidade nos mostra um país desestabilizado onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade. É vergonhoso ver nossas crianças e idosos morrendo em corredores dos hospitais públicos; ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios.
ResponderExcluirOutros problemas que afligem a saúde dos brasileiros são inumeráveis. A falta de estrutura e a super lotação dos postos de saúde e hospitais públicos são dilemas que necessitam ser revistas. Há algum tempo, o sistema público enfrenta uma crise que se agrava a cada dia, e acaba comprometendo gravemente o atendimento hospitalar.
Enquanto políticos viajam e sustentam suas mordomias com dinheiro público, pacientes menos favorecidos são atendidos no chão nos hospitais brasileiros pela falta de equipamentos. Para os governantes essa situação vem se arrastando por vários anos fazendo com que nenhum deles se interesse em querer melhorar as instalações e a mão de obra nas unidades hospitalares. Nos dias atuais é fácil de ver e ler reportagens sobre os atendimentos nos hospitais com a falta de profissionais em todas as regiões do Brasil e a má qualidade da saúde pública.
As novas instalações das UPAS (Unidade de Pronto-Atendimento) e das clinicas da família tinham como o intuito de contribuir nos atendimentos da população, mas infelizmente a cada dia surgem novas reclamações como a falta de profissionais, medicamentos e vagas para internação.
Assim, o descaso com a saúde pública é um problema crônico que se arrasta por muitos anos. Com isto o tempo foi passando e o problema persistindo, e as famílias necessitando de atendimentos e encontrando unidades falidas, com baixa qualidade nos atendimentos, poucas vagas para internação, falta de médicos em várias especialidades e principalmente a falta de leitos nas UTIs e CTIs.
Ana Paula Müller.
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ResponderExcluirA saúde é VIDA! Trabalhar com saúde é desafiador e não é para qualquer um. A saúde pública em questão é mais difícil de trabalhar, pois como é uma instituição que não tem fins lucrativos, ele não tem preocupação com o atendimento ao cliente (contribuintes), não digo isso em relação ao atendimento dos funcionários e sim sobre a gestão num todo, pois pense comigo, se você for bem atendido no SUS, qualquer outra dificuldade que você enfrente na saúde você não vai hesitar em voltar ao SUS. Assim outros hospitais e clinicas perderiam clientes, pois você não precisaria ter plano de saúde. Claro que é muito ousado de minha parte querer afirmar que seja vantajoso que o SUS não opere com excelência, mas toda vez que entro em um posto de saúde vejo que muitos procedimentos poderiam ser melhorados, agilizados e que o próprio ambiente poderia ser mais alegre, iluminado e organizado como nas clinicas particulares. Isso tudo me faz perceber que nós mesmos, não cuidamos do que é nosso. Vemos os recepcionistas mal humorados tentando se defender de uma possível reclamação, pois parece que durante o dia ele lidou com muitas situações de estresse e já vem com certa defesa a nosso respeito. Com a dor e mal estar nem dizemos um bom dia decente, não cuidamos das cadeiras, da pintura, sujamos e não zelamos pelo patrimônio e quando alguma demora ocorre nós reclamamos para os pobres funcionários que não podem fazer desaparecer, como numa passe de mágica, a quantidade de pessoas doentes que estão a aguardar por atendimento.
ResponderExcluirNós ainda não sabemos votar e cobrar de quem recebeu nosso voto ou de quem foi eleito, as medidas cabíveis para melhorar a saúde. Podemos fazer a nossa parte, tratar bem os funcionários públicos, zelar pelo ambiente, procurar somente em caso de necessidade, mas o principal e nosso DEVER é cobrar das autoridades os princípios do SUS definidos em LEI: Sistema Único de Saúde (SUS), desde a Constituição de 1988, cujos princípios são Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde.
Sem dúvida, se o SUS fosse responsável por gerar arrecadação ao governo, sim ele seria uma instituição com excelência, assim como é a Receita Federal.
Tatiane Rossi Nunes
A saúde tem que ser melhorada assim como foi citada no texto,na parte administrativa, e vista de uma forma geral não é um problema de difícil solução,mais sim de investimentos não só em infraestrutura como também em planejamento para saber as verdadeiras demandas necessárias para cada região. Aplicando o dinheiro de forma inteligente em obras não acabadas e em reformas, além de contratações de profissionais da área da saúde.
ResponderExcluirDiogo Alexandre
A população vem sofrendo com a falta de um atendimento adequado no que diz respeito à saúde publica. O grande caos deste setor, talvez esteja na dificuldade de gestão de recursos e na eficiência dos serviços prestados. Isto é um problema que vem afetando, não somente um ou dois municípios, esta se generalizando num todo. Como podemos observar as longas filas para atendimento hospitalar, os desvios de matérias que acontecem em postos de saúdes, as unidades estão superlotadas, pessoas que entram em óbito nos corredores de hospitais, muitos postos nem médicos não têm, a falta de medicamentos, etc. Muitos dos problemas não decorrem apenas da falta de dinheiro, mas da ineficácia da gestão. Umas das soluções possíveis seria a qualificação de profissionais, treinamentos frequentes, e seguir um planejamento adequado para a demanda da população.
ResponderExcluirConcordo plenamente com tudo que é dito.
ResponderExcluirAs verbas distribuídas para o SUS deveriam acontecer melhorias e efeito contrario, casa cidade deveria ter uma quantidade de hospitais para a quantidade de habitantes, os hospitais de hoje em dia acontecem super lotação, onde pessoas morrendo tem que se abrigar no chão sujo, onde não tem a devida atenção que merecia, pessoas que vão se tratam e acham que vão melhorar, ao fim das contas pioram, porque pegam doenças hospitalares, infecções.
Eu muitas vezes precisei dos serviços do SUS que inúmeras vezes tive que me ausentar da minha cidade por não ter estrutura para ir para fora fazer o devido acompanhamento e exame que preciso, um deles foi um hospital citado acima - São José - chega ser ridículo a forma de atendimento e a paciência que as pessoas tem a não se importarem com a quantidade de gente que chega no hospital, pessoas machucas, pessoas que precisam de quimioterapia, radioterapia, pessoas com fraturas, e os médicos tomando café de 2hrs, ou dormindo em sala, como aconteceu no meu caso. De chegar pela manha e ser atendido a tarde, e ficar horas e horas esperando.
Onde não tem nem pessoas capacitadas para atender e sim meros aprendizes e estagiários.
Sim deveria mudar e acho que deve partir de cada um de nós, porque se só reclamar não vai adiantar, devemos AGIR, porque nos que usufruímos deste beneficio. Do mesmo modo que é indignante deve ser para nos um aprendizado para não cometer os mesmo erros, e começar a aprender, votado nas pessoas corretas.
Stefani Ferreira
É comum nos depararmos diariamente com notícias que demonstram a precariedade do sistema de saúde pública do Brasil. No judiciário, o fenômeno da judicialização da saúde vem crescendo cada dia mais. A falta de medicamentos de uso contínuo é frequente e a fila de espera para realização de cirurgias, consultas e exames é imensa e extremamente morosa. E o pior é que os anos passam, os gestores mudam e o cenário continua o mesmo. É evidente que gerir a saúde num país como o Brasil não é tarefa fácil, porém, o que a atual conjuntura indica é que, muitas vezes, há falta de planejamento por parte dos gestores.
ResponderExcluirAna Letícia
Já é comum dizer que o Brasil têm inúmeros problemas e que há enormes dificuldades em serem solucionados, seja devido ao descaso do governo, aos problemas com a corrupção ou ao pouco tempo para colocar em prática políticas públicas que precisam ser implantadas em longo prazo.
ResponderExcluirO caos do setor é responsabilidade da má gestão do governo nos últimos 12 anos, em pesquisa 87% da população considera a saúde como o tema mais importante, a frente de educação e segurança.
A população espera meses, às vezes anos, para conseguir uma consulta. É um drama que se repete há muito tempo, mas que se intensificou nos últimos anos, graças à má administração do governo.
Para garantir saúde pública de qualidade a toda população,precisamos percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas, a intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
Infelizmente, ainda temos muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de médicos. Não basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública, é preciso reverter a má distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas.
Alison Vitor da Rosa
A gestão da saúde pública não passa de um negócio muito lucrativo pra pessoas sem valores morais e éticos. Toda e qualquer medida que não acabe de vez com o problema acaba gerando lucro pra alguém. Acredito que problemas assim nunca acabem, pois pessoas de má índole existiram, existem e continuarão existindo.
ResponderExcluirGabriel Safanelli
O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, é um sistema amplo e tem como objetivo atender toda a população em diversos segmentos e áreas da saúde. Porém, infelizmente, atualmente este sistema, não vem cumprindo o seu objetivo.
ResponderExcluirCom as falhas na administração de nosso país, com a corrupção e com os desvios de dinheiro para outros setores que não seja o da saúde, esta torna-se afetada a cada dia. A população não encontra todos os serviços disponíveis em sua própria cidade. Há hospitais precários e incapazes de atender, sendo por falta de leitos ou de recursos. Há cidades distantes dos grandes centros, onde não há algum tipo de serviço público e o transporte do SUS demora a chegar para o atendimento. Há inúmeros brasileiros na espera por exames, transplantes, cirurgias... O sistema de transporte, no caso, as ambulâncias, também muitas vezes encontram-se em estado precário.
Acredito que para melhorar esse sistema no Brasil, o governo deveria priorizar a saúde pública, pois não é por falta de dinheiro que a saúde encontra-se na situação que está. Com tanto imposto arrecadado em todos o país, o mínimo que poderíamos ter seria uma saúde pública de qualidade e igual para todos.
Mateus Klietzke
Há um déficit na saúde do Brasil,e o que mais ajuda a crescer esse número é a má gestão do governo nessa área,sendo que muitos hospitais carecem de investimentos por falta de verba para suprir as necessidades acarretadas.Além disso,reclama-se da superlotação dos hospitais e PA'S uma vez que, muitos não entendem a diferença entre eles.Um exemplo disso,é o hospital São José,que reclamam dos corredores lotados,sem atendimento,quando este não foi feito para atender esse tipo de população,mas sim as de traumas e acidentes graves.Já nos hospitais particulares,como o Dona Helena, querem que atendam a população pelo SUS sendo que além deste muitos outros hospitais dessa categoria sofreriam com essa mudança,decaindo a qualidade do atendimento.Portanto,sim,precisa de mudanças,mas na gestão do orçamento e distribuição de verbas.
ResponderExcluirBruna Knopka
O SUS realmente é um problema, se existe solução? Talvez. Uma má administração do sistema colabora bastante para não dar certo, Joinville recebe pessoas de outras cidades em seus hospitais, claro não vamos deixar de atender casos graves que necessitam de atenção especial e que o enfermo não encontra em sua respectiva cidade, mas fazer isso com planejamento certo e não só mandar vir que vamos dar conta. As pessoas têm que parar de agir com o pensamento que "poderia ser pior" e levantar a questão "deve ser melhor"! correr atrás e cobrar dos respectivos administradores para que haja uma solução.
ResponderExcluirRoan Moglich
A saúde pública tem que ser melhorada sim, pois a vida tem prioridade, e muitos de nós vem sofrendo com a falta de um atendimento adequado no que diz respeito á saúde.A falta de planejamento e dedicação prejudica a população, penso eu que esses problemas na saúde publica não é por falta de verbas, mais sim por falta de gestão, com isso vemos nos hospitais varias pessoas sendo atendidas de forma precária, muitas vezes deitados em chão somente com um cobertor, correndo riscos de infecções,doenças hospitalares e muitas outras doenças contagiosas. As formas de atendimento deveriam mudar muito e todos nós devemos nos unir em prol a melhorias não só na saúde, mais em outras áreas também.
ResponderExcluirGlauciane de Mello Vieira
A gestão da saúde publica esta cada vez mais precária, cada dia que se passa nossos gestores só pensa em fazer novas construções, nunca pensam em fazer uma campanha ou algo parecido de prevenção, para que isso diminua a procura e sim se previna.
ResponderExcluirUm exemplo aconteceu com a implantação da Lei Seca, segundo estudo que 42,3% dos acidentes de transito ocorrem pessoas estarem sobre o efeito do álcool, após aprovado essa lei, já diminuíram 22,5% dos acidentes que ocorriam desse caso, ai vem à situação, porque não fazer prevenção?
A prevenção deve estar em primeiro lugar, não adianta eles fazerem vários Hospitais se não se prevenirem, se continuar assim cada vez mais vai ficar mais precárias, ai a demanda vai aumentar.
Juliano Knopick
A saúde brasileira não passa de uma piada, onde enquanto a maioria sofre pela falta de atendimento e prevenção, a minoria acaba que por enriquecer tornando o sistema monopolizado e fazendo da necessidade populacional uma fonte de lucro.
ResponderExcluirLucas Mendes Tamanini
A saúde pública no Brasil cada vez mais vem sendo um assunto muito discutido nas mídias. Ligar a televisão e encontrar uma matéria mostrando a precariedade da situação em que se encontram muitos hospitais públicos no Brasil não é novidade.
ResponderExcluirPor isso, as pessoas cobram e pedem com razão para que os hospitais tenham o mínimo de decência para atender a população. Parece até mesmo que virou normal encontrar pessoas praticamente jogadas em meio a corredores, sem quartos e higienização adequada. Os familiares sofrem com toda a situação, pedindo ajuda do governo a todo o instante.
Com isso, a saúde pública no Brasil enfrente desde sempre muitos desafios e com certeza ainda passará por centenas de desafios para melhorar. Nos dias de hoje, se tornou comum dizer que o Brasil tem muitos problemas e que encontra muitas dificuldades em solucioná-los, porque muitas vezes o descaso do governo é o principal motivo.
Cabe ao Município a execução das ações e serviços de saúde, com a cooperação técnica e financeira da União e dos Estados que deverão prover condições para que esse direito esteja ao alcance da população, independente da condição social de cada um. A responsabilidade pela atenção integral à Saúde.
ResponderExcluirO Sistema Municipal de Saúde se organiza a partir das diretrizes dadas pela legislação do Sistema Único de Saúde, das políticas e diretrizes fixadas pelo Município observadas as orientações nacionais e estaduais e das necessidades locais. Se compõem pelos órgãos da administração, dos dirigentes de saúde, da rede de estabelecimentos de saúde, dos recursos humanos, dos recursos financeiros disponíveis e dos usuários do sistema, estes representados nos Conselhos e nas Conferências Municipais de Saúde.
Acho que as filas que existem no SUS não é pela parte do DENTISTA OU DO MÉDICO e sim da ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE, concursos públicos abrindo 2 vagas a 4 vagas pra dentistas, pra atender 50 mil pessoas um exemplo, faço faculdade de Odontologia estagio voltado pro SUS NO posto de Saúde, no bairro JARDIM SOFIA, Existe 1 dentista pra atender quantas pessoas? então esperar de consultas existe em todas as cidades, CLINICA ODONTOLÓGICA DA UNIVILLE tem pacientes esperando 1 ano, que chega no dia da consulta aparece 2 vezes e não aparecem mais, ou tem pacientes que ficam 6 meses em atendimentos como PPR, PRÓTESE TOTAL, ENDODONTIA, DENTISTICA, Enquanto não liberarem verbas pra Saúde vai continuar assim...
Luan Frantiesco Coelho Becker
O problema com a saúde em nossa cidade é uma constante. Acredito que o maior problema seja falta de gestão, realmente. Não vê-se tantos problemas com estrutura dos hospitais e falta de equipe médica qualificada. Pelo contrário, vê-se cada dia mais um despreparo na gestão desses hospitais para que seja oferecido, de fato, uma plano de saúde adequado e qualificado para TODOS, e não apenas para aqueles que possuem planos de saúde empresariais ou pagos particularmente.
ResponderExcluirYara Elberhardt
Brasil já vem a anos com varios problemas principalmente quando se trata de “Gestão em Saúde Pública”. Estamos encontrando muitas dificuldades em atendimentos como o SUS que é um grande centro de atendimento, um sistema implantado na saúde que visa “saúde como direito de todos”.
ResponderExcluirPara uma mudança nesse setor tão importante que é para nós, tem que ser implantado um PLANEJAMENTO DE MELHORIAS QUE SEJA EFICIENTE E EFICAZ, e valorizar nossos profissionais de nosso país que já exercem a função e dar oportunidade para aqueles que vão entrar exercendo alguma função no setor de saúde. Não é um grande caminho a ser percorrido e sim uma INICIATIVA DE FAZER ESSE PLANEJAMENTO.
É um direito nosso então cabe a todos nós lutar por nosso direitos!
A saúde publica do Brasil está abandonada, no momento seria necessário um investimento pesado em estrutura e profissionais para remediar o problema, com tudo não basta apenas remediar é preciso prevenir, investindo em saneamento básico, tratamento de esgoto que são os vilões dos problemas na saúde e assim prevenindo e não remediando. O problema é que para que tudo isso ocorra seria necessário mudar a gestão do país que não se preocupa com a saúde da população.
ResponderExcluirMaicon Gislon
No Brasil, qualquer questão que envolva política e gestão, infelizmente serão questões com graves problemas a serem resolvidos. A partir do momento em que a gestão passa a ter seus resultados relacionados com política, só existirão "soluções pontuais", que são bombas relógio a explodirem na mão de uma próxima gestão. O SUS é um sistema que tem possibilidades de ser um sistema mais eficiente, já realiza tratamentos gratuitos que outros países cobram fortunas para realizar, distribui vacinas a população (e detalhe: população essa que não comparece nas campanhas e depois vai para a fila do hospital reclamar da demora do atendimento, e diz que está com sintomas de gripe, por exemplo, e a vacina está onde? E a questão do aumentos das demandas por atendimento é sim um fato, num domingo a tarde, já presenciei pessoas reclamando da demora do atendimento, e eu com a mesma fita verde, levei menos de meia hora entre a hora que eu cheguei no PA e a hora que fui atendida pelo médico, para mim é um tempo ótimo, mas mesmo assim tinham pessoas reclamando da demora para o atendimento. Esse é o tipo de paciente do SUS que não toma vacina, não cuida da sua saúde, e quer atendimento imediato para uma dor de cabeça!). Enfim esse é o nosso País fadado a destruir qualquer potencial sistema que venha a favorecer a população.
ResponderExcluirClarissa Thomaz
A realidade da saúde pública é o respaldo de todo o resto de nossa gestão. Mais uma vez, a regra da precariedade é aplicada. Nada se faz, nada se reestrutura. Toda e qualquer mudança se arrasta a paços lentos e com pouca exatidão.
ResponderExcluirBruno Ruzanowsky
Concordo que o sistema de saúde é precário, que existem muitas falhas e má gestão, mas O SUS é um sistema que pode e tem como ser mais eficiente, ele não é o pior do mundo, também já fui muito bem atendida e sem demoras. Mas o grande problema esta em que temos hoje uma SAÚDE CORRETIVA, e não PREVENTIVA... enquanto o sistema querer se beneficiar com o que gera serviços e dinheiro e esquecer de favorecer a população, dificilmente haverá melhorias ou mudanças, na verdade enquanto tudo for pensado, planejado e feito com o intuito politico e não social, dificilmente dará certo.
ResponderExcluirA Gestão de saúde pública hoje precisa muito mais do que obras e construções de novos hospitais,
ResponderExcluirprédios não tratam pessoas doentes, concordo que o espaço é necessário para facilitar o atendimento, mas como explicar
máquinas de radiografia quebradas trancando uma sala e não sendo utilizadas, ainda tornando o espaço inutilizável, a falta de medicações de uso continuo, pessoas esperando muitos anos por uma cirurgia.
Outro fator que torna a saúde pública precária é a falta de valorização dos profissionais, e também uma boa gestão para uma correta distribuição de pacientes como citado no texto.
O SUS(sistema único de saúde) pela sua teoria é muito bonitinho mais na prática quem sente são as pessoas que ocupam os corredores de hospitais, pela sua falta de gestão.
Lendo uma matéria essa semana, no dia 10 de setembro aconteceu a CPI da Saúde, recebeu a promotora de justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Simone Schulz. Que esclareceu diversas falhas na gestão do atual prefeito, falhas como desorganização sem planejamento. Não falando que a falha esta somente no prefeito de nossa cidade, todo o estado esta sentindo, são fatos que se propagam por todo Brasil.
Rafael Ricardo Caneiro
A população é visual, se estão fazendo obras, se estão construindo um novo hospital, o governo é excelente e esta fazendo pela cidade. Infelizmente não param para analisar que milhões serão gastos ali, algo que irá demorar anos para se concluir (ou nem se conclua) e que não terá muita serventia se não for administrado corretamente, ou seja, mantendo a que já existe.
ResponderExcluirOs hospitais de Joinville estão lotados pela sua má administração e pela grande concentração de pessoas que nem de Joinville são, com pessoas das localidades vizinhas com condições piores de saúde que a nossa. A ala de oncologia do São José é uma das melhores da região, mas que não consegue atender a demanda.
Uma coisa é certa, as pessoas estão cada vez mais doentes, e se não estão fingem tanto estar, que acabam por ficar doentes. A prevenção realmente seria a melhor saída, mas precisaria de uma melhoria no atendimento dos postos de saúde, que muitas vezes estão fechados por falta de manutenção, médicos e condições de trabalho. Também as escolas poderiam começar a fazer o papel de educação alimentar, higiene e cuidados essenciais para manter a boa saúde.
Karoline da Veiga Baptista
Há saúde publica esta numa situação bem precária e o governo só vê como uma forma de ganhar mais dinheiro. Não há um investimento correto do dinheiro destinado a saúde, nossos hospitais está em situação ruim. Horas e horas para ocorrer um atendimento, superlotação. Como foi mencionado, se houvesse um bom atendimento a começar dos PAs, poderia não haver essa fila que há para um atendimento, problemas que nossos PAs não possuem médicos, boa estrutura, o que causa essa superlotação nos hospitais. Há uma desorganização na administração da saúde publica, que precisa de uma reforma urgentemente.
ResponderExcluirCarla Melo Gomes
A saúde é essencial para se ter uma boa qualidade de vida, o princípio da Universalidade diz que toda a população deve ter acesso ao Sistema Único de Saúde, uma vez que ele é financiado com impostos que pagamos direta e indiretamente.
ResponderExcluirMas não é isso o que acontece no Brasil. A saúde pública do nosso país enfrenta problemas graves de superlotação nos hospitais e nos PAs, tem um atendimento precário e tratamentos demorados devido as enormes filas para realizar exames e outros procedimentos.
Para amenizar uma boa parte destes problemas os governantes deveriam fazer investimentos na prevenção das doenças, por exemplo, investir em saneamento básico e incentivar a prática de exercícios físicos, apenas com estas práticas em funcionamento já resolveria parte dos problemas na saúde.
Thais Bergmann
A saúde pública está cada vez mais complicada, e para isso existem várias alegações, como, falta de contratação, dinheiro, e falta de infraestrutura, porém as pessoas que estão em um momento difícil de sua vida devem ser prioridades da saúde pública.
ResponderExcluirA saúde pública precisa de um planejamento administrativo para a melhoria da gestão.
O Brasil é um pais que está em desenvolvimento, e em diversas áreas precisa de uma mudança considerável, um exemplo é a saúde publica.
ResponderExcluirHá muito tempo a saúde publica passa por diversos problemas agravantes, hospitais lotados, demora no atendimento, falta de profissionais na área da saúde e até mesmo na estrutura os hospitais apresentam deficiência.
A saúde é algo primordial em um pais, mais no Brasil a realidade é outra, é investido milhões de reais em esportes, lazer e outras coisas e a saúde sempre em segundo plano.
Quando é realizada alguma reforma ou manutenção de aparelhos é divulgada na mídia, porem muitas vezes um hospital ou posto de saúde espera por anos por uma mudança, e enquanto a sociedade que paga os impostos para ter o retorno dos seus direitos, muitas vezes não sabe onde é investido um centavo do mesmo, enquanto milhões de pessoas utilizam esse dinheiro de forma inadequada. É necessária uma fiscalização seria na aplicação do dinheiro do cidadão.
O Brasil é um pais de impunidade e mesmo com leis severas o dinheiro necessário para a saúde publica jamais seria aplicado de forma correta, até porque não há nem investimento necessário para profissionais qualificados na saúde. E os profissionais atuais, muitas das vezes fazem greves, pois querem condições melhores de trabalho e também um aumento de salario.
Acadêmica: HELOISA CARVALHO DO PRADO
A saúde enfrenta problemas como todas as demais áreas do setor público. A população sofre as consequências de gestores públicos que assumem a um cargo ao qual não tem competências para desempenhá-lo.
ResponderExcluirCristiane Batista Vieira
Lendo uma reportagem da revista veja, indispensável não citar ela nesse comentário.
ResponderExcluirSaúde é uma das principais preocupações do brasileiro. Em um levantamento do Ministério da Saúde para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10.
Em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%.
A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que 64% dos hospitais estão sempre com superlotação. Apenas 6% nunca estão cheios. Isso é um dos itens que o professor Dionicio sempre destaca em nossas aulas...Porque não investir na prevenção de doenças.
Outro problema nacional é a mão de obra. Não só faltam médicos no interior, mas também estrutura para o atendimento e oportunidades para a capacitação dos profissionais. A formação dos médicos também é questionada.
Esses são algumas das falhas do nosso sistema de saúde..
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ResponderExcluirO modelo SUS, é um sistema no qual é elogiado pelo mundo pelas suas ideologias,assim como a previdência, se houvesse uma boa gestão administrativa o programa em si atingiria seu exito. Se compararmos duas economias capitalistas por exemplo BRASIL X EUA, uma pessoa de classe média no Brasil na qual descobre um câncer, tem seu tratamento totalmente equiparado pelo sistema único de saúde, já nos EUA a pessoa precisa vender todos os seus bens para na melhor das hipóteses, ter um tratamento exitoso pela iniciativa privada e viver de forma abaixo do padrao de vida na qual era acostumada, ressalto também o tratamento antirretroviral no qual não importa a classe social da pessoa, o remédio é UNICAMENTE distribuído pelo SUS, esses são apenas alguns casos no qual o sistema tenta obter sucesso, infelizmente tem suas deficiências tanto no âmbito municipal ou federal. Esses problemas são os mais variados, desde a má administração como já mencionado como alguns casos de escamoteação dos recursos para a área, ou até mesmo falta de qualificação. Imagino que o problema seria sanado se houvesse uma reforma assim como a fiscal e a da previdência na qual tanto falam, reforma essa na qual deixasse os processos mais enxutos, assertivos e menos burocráticos assim como funciona hoje (e muito bem) na iniciativa privada.
ResponderExcluirTiago Meler
As pessoas costumam ver apenas as obras em andamento e não mudanças que acontecem dentro dos hospitais, por isso o governo opta em construir um novo hospital sem ver os defeitos que os atendimentos atuais possuem. A deficiência do setor público possui alguns aspectos básicos, entre eles está a situação precária da estrutura física; a falta de material, equipamento e medicamentos; e a carência de recursos humanos. Médicos são forçados a trabalhar improvisadamente e em um ambiente precário para o atendimento. A busca pelo poder visa o que elege mais votos, e não o que é para melhorar os serviços prestados para a sociedade.
ResponderExcluirCamila B. Nesi
O sistema de saúde publico está precário, mas a maior culpa disto tudo é a própria população, que na hora de votar, troca seu voto por uma carrada de brita ou barro, uma carteira de CNH e assim vai.
ResponderExcluirHoje se aplica muito em ação corretiva e não preventiva que seria o correto para evitar muitas doenças causadas pela falta de saneamento básico. Para melhorar o sistema teria que investir mais em saneamento básico, com isto estaria fazendo a prevenção de muitas doenças. Mas isto não gera voto para os candidatos.
Alberto Rodrigo de Oliveira dos Santos
Todos sabemos das dificuldades do Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS), mas em contra partida, nós, brasileiros, temos o privilegio de possuir tratamentos e auxílios gratuitamente. Em outros países, até mesmo os desenvolvidos, não possuem esse sistema e qualquer consulta ou exame são privados. Obviamente que não podemos comparar a distribuição de renda dessas potências, mas todos os países possuem seus problemas sociais. A saúde pública do Brasil, como próprio post cita, é focada na cura em vez da prevenção, isso pode trazer outra discussão que o problema do Brasil não seja a má gestão da saúde, mas sim a má gestão de saneamento básico nos municípios.
ResponderExcluirPara diminuir os custos e melhorar o atendimento é necessário tomar ações estratégicas, mapeando todo histórico já conhecido da nossa região. Ações com assistentes sociais, enfermeiros e médicos podem evitar a reincidência ou diminuir a intensidade de pacientes em hospitais. Um grupo para analisar os dados de hospitalizações da cidade e acompanhar os pacientes de maior risco, com visitas em casa e atenção familiar e comunitária pode ser considerado uma ação estratégica. Esta ação já adotada para pacientes crônicos no EUA chega a diminuir 40% dos atendimentos em hospitais e consequentemente reduz custos.
ResponderExcluirHospitais devem ser considerados como empresa e devem ser administrados da mesma forma, buscando sempre maximizar e a excelência nos resultados, infelizmente há desperdício de recursos por má organização em nossa região.
Rafael Gustavo Simões
Concordo com a crítica acima, especialmente nas medidas a serem tomadas. Gostaria muito que este texto chegasse a mãos dos órgãos responsáveis da nossa Prefeitura e região. Infelizmente, não só a cidade de Joinville está neste estado, e ouso dizer que o nosso município está melhor do que a maioria das cidades brasileiras. Outra medida que penso que seria interessante para solucionar o nosso problema em Joinville é o investimento nas regiões "periféricas" de Joinville ( São Bento do Sul, Itapoá, SFS) para evitar a migração destes pacientes para os nossos hospitais. E investimento não seria somente a abertura de novos hospitais. Me refiro a investimentos básicos, como prevenção e saneamento básico.
ResponderExcluirMuito me intriga como em outros países a saúde gratuita funciona, e muito bem ( Canadá, França e Inglaterra são grandes exemplos) e chego a conclusão que além dos motivos óbvios da corrupção e falta de planejamento público, falta ainda muito para a consciência da população. Que já elege erroneamente seus candidatos e nada cobra durante seus mandatos.
Samantha Angela Marques
A saúde pública no Brasil deu um salto a partir da formulação da Constituição de 1988, com a criação do SUS, mas tem ainda um longo caminho pela frente para chegar a ser satisfatória
ResponderExcluirPara garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
Infelizmente, o Brasil ainda tem muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de médicos.
Gislaine Lach - Proesde
Como mencionado na crítica acima, é preciso focar mais nas ações administrativas para uma futura melhoria do sistema público de saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde de Joinville, temos hoje disponíveis em nossa cidade 11 médicos Cubanos do programa "Mais Médicos" do governo federal, que vieram para auxiliar nas áreas onde existia uma demanda de profissionais capacitados. O investimento em saúde nós temos, o que falta é uma atenção maior nesse setor onde grande parte da população sai prejudicada. Em relação aos hospitais, temos um grande problema no São José que é a super lotação nos corredores e salas de emergência. O hospital recebe pacientes da cidade local e das redondezas o que acarreta no maior fluxo de pessoas por dia. Conheço algumas pessoas que preferem se auto medicar do que ter que enfrentar horas de espera nos hospitais públicos, o que não é nada bom. Precisamos sim de uma atenção maior dos nossos governantes nessa área tão importante que é a da saúde.
ResponderExcluirHeber Marques