NOVA "GUERRA" NO ORIENTE MÉDIO
Depois de assistir o filme NOÉ, que particularmente foi muito
destorcido da realidade, de ver o FATAH e HAMAS se re-aglutinando e ver novos
bombardeios na faixa de gaza, resolvi reescrever este texto.
Como se sabe, é histórico o conflito entre Árabes e Judeus no Oriente Médio.
Até pode-se afirmar que é o mais antigo conflito político existente na
humanidade. Porém, pode-se afirmar que o conflito recomeçou, nos tempos
modernos, com a criação do Estado de Israel.
Em 1917, o Chanceler Britânico Lord Balfour, admitiu a criação de uma
assembléia judaica na Palestina. Com isso, os Judeus compram terras e migram de
diversas partes do mundo, de volta, para a terra prometida. Claro que o povo
palestino não gostou, logo toda a nação Árabe fica na espreita, pois estava
vendo seu principal inimigo morando ao lado.

Israel, “apoiado” pela ONU, inicia um processo de expansão, sendo que
em 1948, invade parte da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em 1967, ocupa as
Colinas do Golan e a Península do Sinai. Logo, Síria, Líbano, Egito, Palestina
e até a Jordânia, todos Árabes, passam a ser inimigos mortais de Israel. Ou
seja, os hebreus conseguem brigar com todos seus vizinhos.
O povo mais afetado foi, sem dúvida, o palestino, pois esse teve todo
seu espaço tomado pelo inimigo.
Muitas foram as tentativas, sem sucesso, de retomar seus domínios. A
criação do grupo islâmico Hamas, nas Colinas do Golan e da OLP Organização Para
a Libertação da Palestina na Cisjordânia, passou a ser o único meio de
resistência armada, pois o restante da população era proibido de usar qualquer
tipo de arma, até mesmo facas domésticas.
Mais recentemente, o mundo começou a se preocupar com os constantes
conflitos que estavam ocorrendo nesta região e passam a apostar numa tentativa
de paz. Essas tentativas, sempre foram frustadas, pois não havia vontade por
parte do povo em cessar a guerra. Exemplo disso ocorreu com o primeiro ministro
de Israel Yitzhak Rabin, que foi assassinado por um compatriota em 1995, ou a
pequena popularidade, que levou a derrota do Partido.

Para piorar a situação sabemos que os Estados Unidos teme os Árabes e
com isso trata o caso como sendo de perigo máximo e tem o apoio da França, da
Inglaterra e de outras potências européias.
Por enquanto, a Rússia e a China ainda não se pronunciaram e como são
inimigos, pelo menos comerciais dos Ocidentais, eles podem abastecer os Árabes
com mísseis nucleares e armas químicas e assim, poderemos assistir, nos
próximos dias, a maior guerra de todos os tempos, que certamente terá um mundo
de perdedores.
Geralmente os países árabes ficam ao lado dos Palestinos, mas desta vez
o Egito propôs um plano de paz que durou uma hora e foi rompida pelo Hamas. E agora
onde isso vai parar?
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