FIM DO HORÁRIO DE VERÃO
Neste sábado, dia 15 de fevereiro, termina mais um período de horário de verão. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão trouxe uma economia de R$ 407 milhões de
reais para os bolsos da população e para o cofre da União.
Segundo o diretor do ONS, a economia global de energia
proporcionada pelo horário diferenciado é de apenas 0,5%. Mas como reduz o
consumo no horário de pico em até 4,5%, tem a grande vantagem de conferir
maior segurança ao sistema, além da economia em reais não ser desprezível,
segundo ele.
Essa foi a 43ª edição do Horário de Verão no Brasil. Por isso, nos
próximos anos certamente os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Distrito Federal.
Mas a grande questão não é o horário ou a economia em si. O que
justifica a existência ou não deste método e a possibilidade ou não de um
apagão devido à concentração do consumo em determinados horários.
Como se sabe as pessoas tem hábitos similares: levanta toma café, vai
ao trabalho, chega em casa, toma banho e liga a televisão, rádio, aparelho de
ar condicionado, etc. com isso, tem-se um super-consumo no horário das 17h às
19h (horário de pico), chegando ao limite do sistema de produção. Como a
energia produzida não pode ser armazenada, nos demais horários há um
excedente de produção que é perdido. Logo, não justifica a ampliação do
sistema de produção.
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