AFINAL, O QUE SIGNIFICA O NATAL?





Natal, radical da palavra natalidade, que tem o significado de preparação para o nascimento, por isso as futuras mamães fazem o pré-natal.
O Natal como conhecemos surgiu como sendo a festa de aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das datas mais importantes para os católicos praticantes.
Essa data, segunda quinzena de dezembro já era comemorada há muitos anos, muito antes da formação da sociedade moderna. Porém, anterior ao século IV era uma festa pagã que comemorava o solstício de inverno, ou seja, a maior proximidade da Terra e do Sol. Era comemorado o deus sol pelos germânicos e celtas; a data também coincide com a Saturnália dos romanos. Logo, não foi difícil fazer com que a população cristã europeia aceitasse esta data, assim como propiciou a vinda de novos cristãos para a Igreja, pois cristianizou uma festa pagã sem tirar sua popularidade.
A Igreja Católica precisava de uma data importante para comemorar o Deus Menino e se aproveitou da festa pagã do astro rei (sol) e introduziu Deus Menino. Logo, a Igreja que não comemorava o Natal, começou, em meados do século IV, a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do seu nascimento.
Em algumas regiões, principalmente no Leste Europeu, onde predomina a Igreja Ortodóxica, optou-se por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro. Pois, com a mudança do antigo calendário Juliano para calendário gregoriano, passa-se a demarcar o ano civil no mundo inteiro, facilitando o relacionamento entre as nações. Essa unificação decorre do fato de a Europa ter, historicamente, exportado seus padrões para o resto do globo. O Papa Gregório XIII reuniu um grupo especialistas para corrigir calendário Juliano. O objetivo da mudança era fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o erro de 10 dias existente na época. Logo, o ano de 1585 teve 10 dias a menos e assim a Igreja Oriental entende que o dia do nascimento de Jesus deve ser atrasado e comemorado em 06 de janeiro. Para os Católicos Romanos, esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.
 O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa.
Sob a influência de São Francisco de Assis, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépios, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de natal (Pinheirinho) surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo.
Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes, que são dados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país. Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Porém, existia a lenda do papai-noel-do-mato, uma figura malvada que torturava as crinaças que não obedeciam.
O Bispo Nicolau foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo, tornando o ato de troca de presentes comum durante a ceia de natal.
Assim, não se esqueça de que o Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento daquele que deu a sua vida por nós, Jesus Cristo. Logo, é uma data de reflexão, perdão e projeção de um novo ano cheio de boas novas.
Um bom natal a todos.







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