FIM DO HORÁRIO DE VERÃO
No último sábado, dia 16, acabou mais um período de horário de verão
e, segundo o Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
Hermes Chipp, o horário de verão trouxe uma economia de R$ 280 milhões de
reais para os bolsos da população e para o cofre da União.
Segundo o diretor do ONS, a economia global de energia
proporcionada pelo horário diferenciado é de apenas 0,5%. Mas como reduz o
consumo no horário de pico em até 4,5%, tem a grande vantagem de conferir
maior segurança ao sistema, além da economia em reais não ser desprezível,
segundo ele.
Essa foi a 42ª edição do Horário de Verão no Brasil. Por isso, nos
próximos anos certamente os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Distrito Federal. Para 2013, estuda-se ampliar
para além do Tocantins, também a Bahia, Sergipe e Rondônia aderirem o
sistema.
Mas a grande questão não é o horário ou a economia em si. O que
justifica a existência ou não deste método e a possibilidade ou não de um
apagão devido à concentração do consumo em determinados horários.
Como se sabe as pessoas tem hábitos similares: levanta toma café, vai
ao trabalho, chega em casa, toma banho e liga a televisão, rádio, aparelho de
ar condicionado, etc. com isso, tem-se um super-consumo no horário das 17h às
19h (horário de pico), chegando ao limite do sistema de produção. Como a
energia produzida não pode ser armazenada, nos demais horários há um
excedente de produção que é perdido. Logo, não justifica a ampliação do
sistema de produção.
Com o horário de verão, as pessoas mantem suas rotinas, porém ao sair
do trabalho, como ainda é cedo, alguns vão para a academia, praia, bar, supermercado,
casa de amigo, etc, ou seja, o horário de pico inicia-se ás 17h, mas
estende-se até as 21h, fazendo com que o sistema não se sobrecarregue não
havendo, assim a necessidade de aumentar a produção de energia. Por isso o
horário de verão em um país tropical.
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