CENÁRIO POLITICA 2016, EM JOINVILLE ESTÁ ABERTO

Muito se fala sobre as questões políticas, sobre os bastidores das eleições, sobre os entrelaces das coligações e sobre outras ações pré-eleitorais. Porém, as coisas estão só iniciando.

Até início deste ano, tudo parecia acertado para uma reeleição fácil do atual Prefeito, pois os grupos de apoio estavam unidos e não iria aparecer nenhuma surpresa de última hora.
Com a morte de LHS (que politicamente não faz nenhuma falta), o cenário mudou radicalmente. Os Partidos (aproximadamente dez) que ele mantinha o comando se sentiram livres para buscar outros caminhos e até mesmo o PMDB não está tão certo da reeleição do atual Prefeito, pois as alas internas divergem das ações do mandatário. Mas o que passa pelos bastidores políticos?
O PMDB que é o maior Partido de Joinville e atual mandatário tem uma grande cisão interna (três alas) e, se não houver uma reunificação, o pleito estará comprometido. Por quê? O Partido tinha um encaminhamento para a eleição em 2012 e LHS trouxe e impôs Udo Döhler, sem consultar as bases. Também, o atual Prefeito havia prometido 50 Km de asfalto por ano e, até o presente momento não chega a 30 Km em dois anos; havia prometido que resolveria os problemas da saúde com “geston” e tudo estaria funcionando perfeitamente em 30 dias. Passaram-se dois anos e a situação piorou; prometeu rever os preços das passagens de ônibus, a licitação da zona azul; a tarifa da água e nada foi em frente. Até mesmo as obras de saneamento que estava em bom ritmo pararam. Só andou a guarda municipal que já estava formatada. Como defender um governo tão fraco assim?
O PSD que hoje é o Partido com os melhores quadros para a sucessão tem em Nunes e Mattos suas peças chaves, porém o grande dilema e fazer um apoiar a candidatura do outro, pois somente um pode concorrer. Como os dois tem um histórico de perda nas eleições anteriores, não importa muito quem irá concorrer, pois os dois têm experiência e muita, porém como unificar o Partido?
O PSDB também tem bons quadros para concorrer, trata-se do Deputado Tebaldi e do Senador Bauer, contudo estão tentando buscar uma composição com o PSD para isolar o PMDB e garantir a vitória. Se saírem sozinhos tem boas expectativas de chegar ao segundo turno.
O PT, que já foi governo estava bem isolado e quase acabado, com a morte de LHS, a cisão do grupo de apoio do Prefeito, o pacote de bondades do Governo Federal e o regate da militância, o Partido ressurge com boas expectativas de chegar ao segundo turno, pois tanto Merss como Assis tem o apoio da Base e poderão cativar algo em torno de 50 mil votos, garantindo o Partido no segundo turno.
Os demais partidos também serão protagonistas, pois PDT, PSOL, PSTU e talvez mais algum lançará candidatos e juntamente com o candidato Dr. Xuxo que irá por um Partido de aluguel forçarão o segundo turno dessas eleições.
Então, o cenário para 2016 está totalmente aberto, sem favoritismo. Não será estranho se o atual Prefeito, buscando a reeleição sequer chegue ao segundo turno, pois a corrida nem começou mais as trincheiras já estão abertas.


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