UDO DÖHLER, METADE DO MANDATO

 Quando da eleição, o então candidato Udo Döhler, fez uma série de promessas, que as pessoas de bom senso sabiam que seria quase impossível de serem cumpridas. As pessoas sensatas acreditavam que não eram possíveis aquelas obras, porém prevaleceu o que as urnas ditaram e Udo foi eleito em segundo turno para um mandato que já passou de sua metade.

E como ficam as promessas? Entre os temas mais polêmicos, fizemos uma análise da situação após 2 anos de mandato:

Criar programa de recuperação do asfalto: O Governo buscaria um empréstimo de 20 milhões de reais junto ao BADESC para recuperar o asfalto das principais ruas da cidade. As ruas já foram marcadas, porém o empréstimo ainda não saiu e não deve sair até o fim do primeiro semestre.

Pavimentar 300 km de ruas em quatro anos: isso significa 75 km por ano, uma meta bem arrojada. Nos primeiros dois anos foram menos de 5 km de asfalto. Não tem dinheiro, nem projeto para os próximos, ou seja, essa meta não será cumprida.

Construção do rodoanel: Obra de grande importância para desafogar o trânsito nas ruas centrais. Não há sequer projeto.

Construir a ponte do Bucarein-Boa Vista: Essa, talvez, seja a obra mais comentada e discutida pelo Governo. Há um projeto bem encaminhado e já foi feita a contrapartida da Prefeitura, porém o Governo do Estado não se manifesta com sua parte. Isso mostra a fragilidade política de Joinville no cenário estadual.

Cobrar a execução das marginais da BR-101: Obra já em andamento, contudo existe uma obrigatoriedade da titular da concessão em fazer a obra e, por isso já está em fase de conclusão.

Não que o Prefeito não esteja trabalhando, mas as promessas eram de uma grande complexidade e por isso não estão sendo implantadas. Fora essas ações, o que se vê é uma cidade parada, existem algumas ações do Governo Federal, outras do Governo Estadual e só. Joinville não tem uma obra de grande volume sendo administrada pelo Governo Municipal. Para quem ia dar um exemplo de gestão, está deixando a desejar.