AS REFORMAS QUE O BRASIL PRECISA
O Brasil não está quebrado, mas se não fizer
urgentemente três grandes reformas o país poderá ter dificuldades em continuar
se desenvolvendo.
Ninguém tem dúvida do grande avanço que o
Brasil teve nos últimos 12 anos, um crescimento sustentável e constante
alicerçado na tecnologia, comércio e sustentabilidade política. Mas, neste
momento o país está parado.
Claro que há uma crise econômica com as
retrações econômicas da China e da Rússia, além do avanço observado nos Estados
Unidos. Mas porque o Brasil não pode acompanhar o crescimento dos Estados
Unidos e da Europa? Pode sim, mas para isso se faz necessário fazer as reformas
urgentes: a reforma Fiscal; a reforma Político/Eleitoral; a reforma Administrativa.
Para entender:
§ Reforma Fiscal: O
Brasil, mas do que nunca precisa de uma reforma fiscal. Hoje pagamos cerca de
37% do PIB em impostos, isso não é muito, pois França paga 48%; Inglaterra 40%;
Itália 44%; Portugal 42%. Mas entre estes países, o campeão que é a França, tem
12 impostos e no Brasil temos 57.
São tantas alíquotas que nem mesmo um
contador sabe o valor de cada uma. Essa é a mudança que precisamos. Se faz
necessário enxugar o número de impostos, não cobrar mais em cascata e ter
clareza de sua aplicabilidade para melhor rastrear o dinheiro, evitando desvios.
§ Reforma Político/Eleitoral: similar
à questão dos impostos são os partidos políticos. Temos no Brasil 32 partidos
e, ...., são muitos.
Não queremos que volte a ditadura
partidária com apenas dois, mais também não se faz necessário 32. Como acabar com
isso? Fazendo a reforma eleitoral.
As eleições deveriam ser a cada quatro
anos, com eleição geral, para todos os cargos, eliminando coligações e tendo
limitação de gastos de campanha com o financiamento público. Após duas eleições
teríamos apenas 5 ou 6 partidos. E não seria tão cansativo para nós votar a
cada dois anos e nem tão caro para quem assume que precisa dar um ministério
para cada partido que apoia.
§ Reforma Administrativa:
essa talvez seja menos importante, mas a que vai ter o maior impacto. Trata-se
de uma visão inovadora para o processo administrativo, atualmente temos 60% dos
recursos ficando em Brasília, onde temos uma estrutura administrativa
gigantesca, o que não se faz necessário. Devíamos ter 40% dos recursos vindos para
os municípios; 20% para os estados e 40% ficando em Brasília e o Governo
Federal deveria se estabelece em fiscalizar e implantar as grandes obras,
deixando os municípios fazerem o serviço de atendimento ao cidadão.
Além destas reformas, claro uma boa administração
e muita seriedade na condução da máquina pública.
As primeiras ações já iniciaram com a eleição
de aliados nas duas casas legislativas (Senado e Câmara de Deputados), com a
indicação de um moderador conservador para comandar o Ministério da fazenda e
com novas alterações no Banco central. Em dezembro saberemos dos resultados
finais.
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